Febraban: bancos reduzem projeção de alta da carteira de crédito em 2022
O levantamento é realizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) a cada 45 dias, após a divulgação da ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)
Os 💥️bancos brasileiros aumentaram de 12,7% para 13,9% a projeção de expansão do 💥️crédito em 2023, mas reduziram a estimativa para este ano, de 7,3% para 6,7%, mostra a Pesquisa Febraban de Economia Bancária e Expectativas de dezembro.
O levantamento é realizado pela 💥️Federação Brasileira de Bancos (Febraban) a cada 45 dias, após a divulgação da ata da reunião do 💥️Comitê de Política Monetária (Copom).
Nesta edição, a entidade ouviu 18 bancos entre os dias 15 e 21 de dezembro.
O aumento das estimativas de crescimento do crédito em 2023 foi disseminado entre os segmentos do setor. A previsão para a carteira livre subiu de 14,8% para 16,3%, com expansão dos segmentos de pessoa física livre (16,9% para 18,8%) e pessoa jurídica livre (12,7% para 13,9%). A projeção para a carteira de recursos direcionados também avançou, de 8,1% para 10,0%.
Em 2022, a redução da estimativa de crescimento da carteira de crédito total foi puxada por uma contração da projeção de crescimento do crédito pessoal (10,5% para 10,2%).
Os bancos também aumentaram a estimativa de taxa de inadimplência da carteira livre, de 3,7% para 3,8%.
Para 68,8% dos participantes, a inadimplência prospectiva da carteira de pessoa física livre não é fonte de grande preocupação e a tendência é de que o indicador retorne ao nível pré-pandemia em 2022. Outros 25,0% afirmam que há potencial de aumento da inadimplência no segmento.
Selic
A mediana das projeções coletadas pela Febraban indica um novo aumento de 1,5 ponto porcentual da 💥️taxa Selic em fevereiro, seguido por alta de 1,0 ponto na reunião de março. Com isso, a taxa básica de juros chegaria a 11,75% no fim do ciclo.
Segundo a pesquisa, 72,2% dos 18 bancos consultados avaliaram como adequada a decisão do Copom de elevar a taxa Selic em 1,5 ponto porcentual, a 9,25%, na reunião de dezembro. Para 5,6% dos respondentes, o colegiado deveria ter sinalizado um aumento de juros maior na próxima reunião.
Apesar da maior parte dos participantes aprovar a estratégia adotada pelo 💥️Banco Central (BC), 50% dos bancos consultados avaliam que é baixa a probabilidade de cumprimento da meta de inflação em 2022, cujo centro é de 3,5%. A outra metade espera que o Copom seja capaz de levar a inflação para o intervalo da meta já neste ano.
PIB
Para o PIB, 83,3% dos bancos consultados esperam um crescimento em 2022, de até 1,0%. Outros 16,7% preveem recessão para a 💥️economia do Brasil neste ano, enquanto nenhum dos participantes disse prever crescimento acima de 1,0%.
A mediana das projeções indica ainda dólar a R$ 5,60 entre fevereiro e março, avançando a R$ 5,65 em maio e a R$ 5,70 em agosto.
Para o PIB, 83,3% dos bancos consultados esperam um crescimento em 2022, de até 1,0%. Outros 16,7% preveem recessão para a economia do Brasil neste ano, enquanto nenhum dos participantes disse prever crescimento acima de 1,0% (Imagem: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
Entre os 18 participantes, 88,9% avaliaram a trajetória prospectiva da dívida pública como desfavorável, enquanto 11,1% estimaram aumento da relação dívida/PIB em 2022, mas estabilização em 2023. Nenhum dos participantes previu dívida menor ou estável já neste ano.
Participaram da pesquisa de dezembro o 💥️ABC Brasil (💥️ABCB4), 💥️Banco da Amazônia, 💥️Bradesco (💥️BBDC3), 💥️BTG Pactual (💥️BPAC11), 💥️Banco BV, 💥️Banco do Brasil (💥️BBAS3), 💥️Banco Cooperativo Sicredi, 💥️Banco do Estado do Pará, 💥️Banco do Nordeste, 💥️Itau Unibanco (💥️ITUB4), 💥️Banco Mizuho, 💥️Banco MUFG Brasil, 💥️Banco Rendimento, 💥️Santander (💥️SANB11), 💥️Banrisul (💥️BRSR3), 💥️BRB, 💥️Caixa Econômica Federal e 💥️Citibank.
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