Médicos de São Paulo mantêm greve para quarta-feira após reunião sem acordo
Os profissionais querem que a prefeitura contrate imediatamente mais equipes para atendimento de síndromes gripais e garanta condições mínimas de trabalho, entre outras demandas (Imagem: Pixabay)
O Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp) disse nesta segunda-feira que vai manter a greve convocada para quarta-feira dos profissionais de atenção primária à saúde da rede pública da capital paulista, após uma reunião com as autoridades de 💥️saúde da capital terminar sem acordo.
A categoria alega que os profissionais de saúde estão sofrendo de exaustão diante da disparada da 💥️Covid-19 provocada pela variante 💥️Ômicron e pelo afastamento de colegas contaminados pelo vírus.
Os profissionais querem que a prefeitura contrate imediatamente mais equipes para atendimento de síndromes gripais e garanta condições mínimas de trabalho, entre outras demandas.
Segundo o sindicato, reunião realizada nesta segunda com o secretário de Saúde da capital, Edson Aparecido, e o secretário adjunto, Luiz Carlos Zamarco, terminou seu acordo porque as autoridades não apresentaram “nenhuma resposta capaz de responder às necessidades dos trabalhadores das 💥️Unidades Básicas de Saúde (UBS)“.
“As nossas demandas com relação não só a contratação, mas a novas estruturas de saúde para dar conta da demanda espontânea, também não foram atendidas. Não foi apresentado nenhum plano de contingência ou de reposição dos profissionais afastados”, disse o presidente do Simesp, Victor Dourado, em nota da entidade.
De acordo com o sindicato, mais de 3.193 profissionais de saúde de 💥️São Paulo tinham sido afastado do trabalho por Covid-19 ou síndrome gripal até 13 de janeiro, o que representa um salto de mais de 100% em relação à semana anterior.
A decisão dos médicos pela paralisação foi tomada pela categoria em assembleia na semana passada, no momento de avanço descontrolado da variante Ômicron pelo país.
A Secretaria Municipal de Saúde da capital paulista disse em nota que foram apresentadas na reunião com o sindicato diversas medidas para promover melhorias no atendimento à população nas unidades de saúde e nas condições de trabalho dos profissionais, entre elas o pagamento de horas extras.
Segundo a pasta, também já foi autorizada a contratação de 700 médicos e equipes de enfermagem para atender ao aumento de demanda nas unidades de saúde.
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