Milho futuro roça os R$ 100 na B3 e se alinha ao custo da saca importada
Demanda interna dá suporte para preços futuros na B3 e no mercado físico (Imagem: Pixabay/webandi)
Há dois pregões o milho na B3 (B3SA3) arranha os R$ 100, ameaçando a voltar aos patamares do primeiro semestre de 2023, apesar de naquele período o potencial externo de demanda estava presente, ao contrário de agora.
Apesar do ajuste desta quinta (20), no contrato março, que cede 0,29%, a R$ 99,70, depois de saltar mais de R$ 3 em dois dias.
Esse preço negociado é o que a indústria está pagando pela saca do cereal importado, avalia Vlamir Brandalisse, consultor da Brandalizze Consulting.
O valor se alinha, naturalmente, ao custo da saca no físico na praça cerealista de Campinas, dentro da lógica de crescimento da demanda e descasamento da oferta, sobretudo pela quebra do milho de verão no Brasil.
Já há uma expectativa de se plantar uma boa safrinha, o ciclo de inverno, que em alguns núcleos do oeste paranaense já têm havido tentativa de semeadura, onde a soja já foi tirada, mas sob temor do forte calor.
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