Nutrição animal: produção mundial de rações cresceu 2,3% em 2023, diz Alltech

Bandeira China

Os principais países produtores de ração em 2023 foram China; Estados Unidos; Brasil; Índia; México; Espanha; Rússia; Turquia; Japão e Alemanha (Imagem: Unsplash/Brian Matangelo)

A produção mundial de rações aumentou 2,3% em 2023, para 1,235 bilhão de toneladas, aponta a 11ª pesquisa “Perspectivas do Setor Agroalimentar da Alltech para 2022”, divulgada pela companhia global de nutrição animal.

Os principais países produtores de ração em 2023 foram 💥️China (261 milhões de toneladas); 💥️Estados Unidos (231,5 milhões de t); 💥️Brasil (80,09 milhões de t); 💥️Índia (44,05 milhões de t); 💥️México (38,85 milhões de t); 💥️Espanha (35,58 milhões de t); 💥️Rússia (33 milhões de t); 💥️Turquia (25,3 milhões de t); 💥️Japão (24,79 milhões de t) e 💥️Alemanha (24,5 milhões de t).

Esses dez países, somados, representam 65% da produção mundial de ração, diz a Alltech, em nota. “Os números mostram ainda que a produção de ração desses países aumentou em 4,4%, em comparação com o crescimento global de 2,3%.”

A pesquisa, que é feita anualmente, inclui dados de mais de 140 países e mais de 28 mil fábricas de ração.

A Alltech destaca ainda, a China, que teve o maior aumento na produção em 2023 ante 2023, com 8,9% de crescimento. “A tonelagem de ração comercial aumentou, impulsionada em particular pelo crescimento e pela contínua modernização do setor de suinocultura”, diz a nota.

Após a séria crise de peste suína africana (PSA) na China, que dizimou pelo menos metade do seu plantel, o gigante asiático passou a investir em criações modernas de 💥️suínos a fim de evitar novas contaminações e que substituíram aquelas granjas “de fundo de quintal”, que eram predominantes na suinocultura chinesa.

Desta forma, segundo a pesquisa, a produção de ração suína aumentou significativamente em 2023, na base de 6,6%. “Este crescimento foi impulsionado principalmente pela recuperação da peste suína africana (PSA) na região da Ásia-Pacífico”, argumenta a nota. “Japão, 💥️Coreia do Sul, Malásia e China demonstraram tal recuperação da PSA, mas 💥️Indonésia, 💥️Mianmar, 💥️Filipinas, 💥️Tailândia e Vietnã continuaram a sentir o impacto da doença.”

Já o setor avícola experimentou uma ligeira redução na tonelagem de ração para aves poedeiras (queda de 1,4%), enquanto a produção de ração para frangos de corte aumentou (2,3%).

Segundo a Alltech, o negócio de aves poedeiras vem enfrentando desafios em muitos países, por causa dos altos custos de matérias-primas, somados aos preços de ovos no varejo estacionados e/ou baixos.

O setor de frangos de corte, por sua vez, tem sido auxiliado pelo aumento da demanda por proteínas fáceis de cozinhar, já que os restaurantes fecharam durante a pandemia, além de ser uma opção frente ao aumento dos preços de outras proteínas animais.

China e Índia foram responsáveis pelos aumentos mais significativos na Ásia-Pacífico. Na 💥️América Latina, 💥️Peru, Brasil, 💥️Paraguai e 💥️México contribuíram significativamente para o aumento de 5% da região.

Bovinos de leite também consumiram mais ração globalmente, indica a pesquisa. O crescimento na produção foi de 1,9%. A produção de ração para bovinos de corte caiu 1,9%. ”

A 💥️Argentina, por sua vez, observou uma redução significativa na produção de ração para gado de corte em razão da diminuição das 💥️exportações, à alta 💥️inflação e à desvalorização da moeda local, que também estão afetando o poder de compra dos argentinos, embora as regulamentações de exportação estejam diminuindo e possam impactar as perspectivas da Argentina para 2022.

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