Santander (SANB11) abre em queda na bolsa, com pressão sobre despesas no 4º trimestre
(Imagem: REUTERS/Sergio Moraes)
As units do 💥️Santander Brasil (💥️SANB11) começaram o pregão 💥️desta quarta-feira (2) em queda expressiva, com investidores reagindo negativamente aos resultados divulgados pela manhã.
Os papéis do banco recuavam 2,51% às 11h10, negociados a R$ 31,91 cada. O Ibovespa registrava valorização de 0,23% no mesmo período, a 112.966,46 pontos.
Na mínima do dia até o momento, o Santander chegou a cair mais de 4% na bolsa.
Os números apresentados pelo Santander vieram mais fracos que o esperado, mas não necessariamente ruins, na avaliação do 💥️Safra. Analistas da instituição gostaram das principais linhas, mas o que não agradou foram as despesas operacionais mais voláteis em base trimestral.
“Como esperado, as despesas foram pressionadas pelo acordo coletivo aplicado sobre a base salarial da companhia desde setembro de 2023”, afirma o Safra.
A receita e as tarifas foram destaques positivos do trimestre, segundo o Safra. O Santander também conseguiu manter em bons níveis o volume de empréstimos e a qualidade do crédito.
Os analistas reiteraram a recomendação de compra das units, com preço-alvo de R$ 51, apontando um “valuation atrativo” (P/L [preço sobre lucro] de 7,1 vezes para 2022, abaixo dos maiores pares privados [8,1 vezes em média]).
Eles ainda veem o banco bem posicionado para entregar a maior rentabilidade em 2022 entre os nomes do setor no Brasil, com ROAE (retorno sobre o patrimônio médio líquido) de 20,8%.
O Santander encerrou o quarto trimestre do ano passado com lucro líquido de R$ 3,88 bilhões, uma queda frente aos três meses anteriores.
As despesas gerais atingiram R$ 5,61 bilhões no trimestre. No acumulado do ano, elas subiram 3,9% em relação a 2023, para R$ 21,21 bilhões.
As despesas com provisões para devedores duvidosos (PDD) totalizaram R$ 3,69 bilhões no trimestre. 💥️No ano, chegaram a R$ 13,85 bilhões.
A margem financeira líquida cresceu 8,4% no ano passado, para R$ 41,761 bilhões. O banco atingiu 53,4 milhões de clientes ao fim de dezembro, sendo 8 milhões de clientes vinculados, uma expansão de 32% no ano. A carteira de crédito chegou a R$ 462,7 bilhões.
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