Brasil importa 1ª carga de petróleo da Guiana

Guiana

A maior parte do petróleo da Guiana é leve e com baixo teor de enxofre. O país não refina e acaba vendendo o produto aos mercados asiáticos (Imagem: REUTERS/Sabrina Valle/File Photo)

A refinaria baiana Mataripe, que foi privatizada no ano passado, importou a primeira carga de 💥️petróleo bruto da 💥️Guiana para o 💥️Brasil, de acordo com dados de rastreamento de petroleiros e uma pessoa familiarizada com o negócio.

Desde que as 💥️exportações de petróleo da Guiana começaram há cerca de dois anos, a pequena nação sul-americana de menos de 800.000 habitantes está se tornando uma potência de petróleo e gás, após descobertas de mais de 10 bilhões de barris de recursos recuperáveis.

A importação pelo país vizinho, por sua vez, amplia a variedade de tipos de petróleo que o Brasil processa e reflete a ascensão de refinarias de petróleo independentes em meio à alienação dos ativos de refino da 💥️Petrobras (💥️PETR4).

O petróleo, descarregado entre o final de janeiro e o início de fevereiro do navio-tanque Sonangol Portoamboim, foi vendido pela Exxon Mobil Corp em um contrato no mercado à vista (spot) para uma carga, segundo a fonte.

A refinaria Mataripe (ex-Rlam), com capacidade para processar mais de 300.000 barris por dia no Brasil, é operada pela Acelen, do fundo Mubalada de Abu Dhabi.

A Exxon e a Acelen se recusaram a comentar.

Diferentes tipos de petróleo brasileiros e guianenses competem em qualidade, com produtores de ambos os países disputando alguns dos mesmos clientes desde 2023, quando um consórcio liderado pela americana Exxon bombeou o primeiro petróleo da Guiana.

A maior parte do petróleo da Guiana é leve e com baixo teor de enxofre. O país não refina e acaba vendendo o produto aos mercados asiáticos.

A Petrobras também ganhou participação de mercado da Ásia com petróleo e óleo combustível com baixo teor de enxofre.

A carga de 1 milhão de barris de petróleo do projeto Liza partiu no início de janeiro da Liza Destiny, uma plataforma do tipo FPSO na costa da Guiana, para os portos de Aratu e Madre de Deus, na Bahia, segundo os dados de rastreamento do navio da Refinitiv.

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