Preços da Petrobras estão 12% defasados, diz Abicom

Petrobras

O dólar fechou com leve aumento na sexta-feira, e ainda opera em patamar elevado. Já o petróleo segue pressionando os preços futuros (Imagem: Reuters/Sergio Moraes)

Com a alta do 💥️câmbio e dos preços de referência da 💥️gasolina e do 💥️óleo diesel no mercado internacional, a defasagem dos preços praticados pela 💥️Petrobras (💥️PETR4) no mercado interno já atingem 12%, informou o presidente da Associação Brasileiras dos Importadores de Combustíveis (Abicom), inviabilizando importações.

O dólar fechou com leve aumento na sexta-feira, e ainda opera em patamar elevado, a R$ 5,33. Já o petróleo segue pressionando os preços futuros.

Na sexta-feira, o barril do 💥️Brent para abril subiu a US$ 93,27 e analistas já preveem que o preço pode chegar a US$ 100 este ano, refletindo a restrição da oferta e possíveis conflitos entre 💥️Rússia e 💥️Ucrânia.

A Petrobras está há 27 dias sem aumentar a gasolina e o diesel, apesar do presidente da empresa, general 💥️Joaquim Silva e Luna, ter afirmado na semana passada que a estatal precisa acompanhar o preço de paridade de importação para não dar prejuízo como no passado, e que não pode fazer política pública segurando os preços.

Ele afirmou ainda que a Petrobras faz reajustes quando observa mudanças estruturais, e não conjunturais.

Para equiparar os preços ao mercado externo, segundo a Abicom, a Petrobras deveria elevar em média o litro da gasolina em R$ 0,45 e do diesel e R$ 0,50.

“Com a alta no câmbio e nos preços da gasolina e do óleo diesel no mercado internacional, o preço médio da gasolina e do óleo diesel no Brasil operam com diferenciais negativos em todos os portos analisados”, conclui a Abicom.

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