Fiscais de grãos fazem greve na Argentina, mas impacto nos portos é reduzido
De acordo com a empresa de logística de cargas Agroentregas, 1.669 caminhões chegaram aos diferentes portos de grãos do país na segunda-feira, ante 2.201 registrados na sexta-feira (Imagem: REUTERS/Agustin Marcarian)
O sindicato argentino dos fiscais de 💥️grãos realiza uma 💥️greve de 24 horas nesta segunda-feira por uma reivindicação salarial, mas o movimento que prejudica algumas atividades de transporte não afeta as 💥️exportações, uma vez que os 💥️portos contam com estoques.
Ao envolver centros coletores não portuários, o protesto do grêmio Urgara & que reúne técnicos que analisam grãos armazenados em estoques e carregados em navios& reduziu o número de caminhões que levam grãos aos terminais fluviais e marítimos da 💥️Argentina, um dos maiores exportadores mundiais de 💥️alimentos.
No entanto, as agroexportadoras com fábricas nos portos do país têm reservas de grãos para operar por dias sem a chegada de novas mercadorias.
“Nos portos está tudo tranquilo, não há impacto da medida”, disse à Reuters Guillermo Wade, gerente da Câmara de Atividades Portuárias e Marítimas (CAPyM).
De acordo com a empresa de logística de cargas Agroentregas, 1.669 caminhões chegaram aos diferentes portos de grãos do país na segunda-feira, ante 2.201 registrados na sexta-feira.
“Há um forte cumprimento (da greve) nas importantes áreas dos armazéns de grãos. Continuaremos com a medida se não tivermos uma resposta”, disse Juan Carlos Peralta, secretário de imprensa de Urgara.
Os sindicalistas farão na tarde de segunda-feira uma reunião para decidir se continua ou não com a greve.
As medidas de Urgara às vezes causam interrupções no comércio internacional para a Argentina, o maior exportador mundial de óleo e farelo de soja.
No momento, o protesto ocorre em um momento de baixas exportações agrícolas, já que a safra de trigo terminou em janeiro e as colheitas de soja e milho ainda vão demorar mais um tempo.
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