Bolsonaro diz que governo não poupará esforços para ajudar brasileiros na Ucrânia

Bolsonaro reconheceu dificuldades em retirar brasileiros da Ucrânia, invadida pela Rússia

Apelo: Bolsonaro pediu que brasileiros na Ucrânia se mantenham “firmes”, enquanto não são evacuados (Imagem: Isac Nóbrega/PR)

O presidente 💥️Jair Bolsonaro afirmou em suas redes sociais neste sábado (26) que o governo não poupará esforços para superar as dificuldades atuais para ajudar na retirada de brasileiros da 💥️Ucrânia, invadida nesta semana por forças militares russas.

“Peço aos brasileiros em territórios conflagrados que mantenham-se firmes, sigam as diretrizes e nos reportem qualquer incidente. Sei das dificuldades, mas não pouparemos esforços para resolvê-las”, disse Bolsonaro em sua conta no Twitter.

Segundo o presidente, até agora cerca de 50 brasileiros foram para países vizinhos à Ucrânia por via terrestre, entre jornalistas, estudantes, empresários e atletas.

“O 💥️Itamaraty enviou uma missão para a fronteira da Romênia com a Ucrânia e tem coordenado a operação de retirada de brasileiros por meio do contato direto com o chefe da estação central de trens de Kiev, com as autoridades migratórias e com as autoridades locais de Chernivtsi”, disse Bolsonaro.

O presidente também reforçou informação anterior da 💥️Força Aérea Brasileira de que dois cargueiros KC-390 Millenium estão de prontidão “para uma eventual missão de repatriação dos brasileiros que ainda estão em território ucraniano”.

Posição do Brasil sobre a Ucrânia

Na série de mensagens, Bolsonaro criticou “parte da imprensa”, que, segundo ele, “insiste em gerar ruído e em desinformar os brasileiros em troca de cliques”.

Essa declaração vem pouco antes de o presidente afirmar que a posição brasileira sobre o conflito está sendo mostrada nos canais competentes, sem que ele mesmo tenha até agora condenado em público a invasão russa.

“A posição do Brasil em defesa da soberania, da auto-determinação e da integridade territorial dos Estados sempre foi clara e está sendo comunicada através dos canais adequados para isso, como o Conselho de Segurança da ONU, e por meio de pronunciamentos oficiais”, disse Bolsonaro no Twitter.

“Volto a afirmar que eu e meu governo estamos focados em garantir a segurança do nosso país, proteger os interesse do nosso povo, auxiliar os cidadãos brasileiros que se encontram nas regiões conflagradas e contribuir para uma resolução pacífica do conflito”, acrescentou, ao concluir o fio de postagens.

Na sexta-feira, 💥️o Brasil votou no Conselho de Segurança da ONU a favor de projeto de resolução para condenar a invasão da Ucrânia pela Rússia.

Um dia antes, no entanto, o presidente havia criticado o vice-presidente Hamilton Mourão por ter falado contra a invasão e afirmou na ocasião que apenas ele poderia falar sobre esse assunto no Brasil.

Na semana passada, Bolsonaro se encontrou com o presidente russo, Vladimir Putin, em Moscou e chegou a se dizer “solidário à Rússia”, num momento em que as tensões na região já eram crescentes.

Depois, mesmo após ajustar a declaração afirmando que era solidário a todos os países que buscam a paz, a declaração inicial de Bolsonaro foi duramente criticada pelos Estados Unidos.

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