Moda íntima para grupos excluídos vira negócio
Desafio: grande demanda e falta de oferta de roupas íntimas para transgêneros motivaram empreendedores
A 💥️exclusão de certos grupos na sociedade aparece até em coisas muito simples, como comprar 💥️roupa íntima. Se você é uma pessoa 💥️cisgênero (que se identifica com o 💥️gênero que lhe foi atribuído ao nascimento), você vai a uma loja e compra calcinha ou cueca em poucos minutos. Mas, para 💥️travestis e 💥️mulheres e 💥️homens transgêneros, até uma atividade tão simples como essa é cheia de obstáculos. Essas dificuldades, aliadas ao 💥️potencial de mercado e à preocupação com a 💥️saúde, motivaram 💥️empreendedores a erguer 💥️negócios.
A estilista 💥️Sandy Mel criou uma empresa especializada em calcinhas e biquínis, em Itajaí (SC), após ter dificuldade de encontrar produtos que a atendessem como mulher trans. Os produtos, que variam entre R$ 25 e R$ 150, atendem principalmente pessoas que não fizeram a cirurgia de 💥️redesignação sexual. Assim, o tecido e a modelagem da calcinha precisam ser diferentes de uma convencional para acomodar o órgão genital masculino.
Na empresa de Sandy é ela que, com sua experiência pessoal, desenha os modelos produzidos por uma equipe de costureiras.
Na 💥️TGW, os sócios Victor Alves e Everton Torres não são transgênero, mas buscaram ajuda numa clínica voltada a mulheres trans e travestis em 💥️Blumenau (SC) para criar seus produtos de moda íntima.
“Blumenau se tornou uma referência para pessoas trans com uma clínica voltada para o público, reconhecida mundialmente. Então, percebemos a falta de oferta, porém grande demanda”, diz Everton, que vende 100 pedidos por mês.
No caso da 💥️Trucss, em São Paulo, a empreendedora 💥️Silvana Bento criou a empresa a partir de um problema detectado no trabalho como técnica em hemoterapia. Observando as pacientes trans e travestis que chegavam aos hospitais, percebeu que muitas eram internadas para fazer cirurgia nos rins. Isso porque, ao “colar” o órgão genital para escondê-lo na roupa íntima, técnica comum nesse grupo, as trans e travestis prendiam a urina por muito tempo. Silvana criou, assim, um modelo com um funil entre as pernas, protótipo que está em processo de 💥️patente desde 2016 no 💥️Instituto Nacional de Propriedade Industrial.
A partir do modelo da calcinha, que custa em média R$ 70, ela desenvolveu uma linha de moda praia. Uma de suas clientes é a cantora 💥️Linn da Quebrada, participante do 💥️Big Brother Brasil 22. A 💥️BBB, inclusive, levou os produtos para usar no confinamento.
As vendas da Trucss são feitas por um site que Silvana conseguiu colocar de pé após sua participação no programa 💥️Shark Tank. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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