Ibovespa (IBOV) encerra mais uma sessão em queda, na véspera de decisão do Copom

Investidores estão à espera da decisão do Copom, que sai amanhã (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O 💥️Ibovespa (💥️IBOV) encerrou mais um dia em baixa. Dessa vez, o índice se descolou de 💥️Wall Street, com os principais índices dos 💥️Estados Unidos apresentando valorização nesta terça-feira (15).

O Ibovespa cedeu 0,88%, a 108.959,30 pontos, quarta baixa seguida e o menor fechamento desde 24 de janeiro. O volume financeiro foi de R$ 30,5 bilhões.

Os 💥️investidores estão à espera da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), que iniciou hoje a reunião de dois dias para decidir o que fazer com a taxa básica de juros brasileira (Selic) em meio ao aumento mais agressivo da inflação.

A decisão será anunciada no fim da tarde de amanhã. A expectativa é de que as autoridades monetárias elevem em 1 ponto percentual a Selic, atualmente em 10,75% ao ano.

Especialistas do mercado não descartam uma postura ainda mais agressiva por parte do Copom. O UBS projeta que a taxa básica de juros cresça para 13,75% em maio, com outra alta considerável prevista para esta semana.

Para a Terra Investimentos e o analista Rob Correa, também fundador da Hedgepoint, o Copom deverá revisar, em alguma medida, o seu plano de voo (ou seja, de “redução do ritmo de ajuste da taxa básica de juros”).

Commodities mais uma vez reagindo mal

A queda do Ibovespa nesta terça foi puxada principalmente pelas ações ligadas a 💥️commodities. 💥️Vale (💥️VALE3) e 💥️Petrobras (💥️PETR3;💥️PETR4) tiveram um dia de baixa, com o minério de ferro e o petróleo marcando uma nova sessão de perdas.

Alexsandro Nishimura, economista, head de conteúdo e sócio da BRA, explica que a desvalorização das commodities se deve à esperança de avanço nas conversas entre Rússia e Ucrânia.

Além disso, potenciais reflexos de lockdowns na China para conter o novo surto de Covid-19 no país foram pesados pelos investidores, colocando pressão sobre os 💥️mercados.

O 💥️Magazine Luiza (💥️MGLU3) despencou junto com as commodities após divulgar resultados piores que o esperado.

Confira os destaques:

& 💥️VALE ON (💥️VALE3) desvalorizou-se 2,9%, terceira queda seguida, após o preço do minério de ferro cair na Ásia com o aumento das infecções por Covid-19 na China. As perdas foram reduzidas depois da divulgação de indicadores econômicos chineses melhores do que o esperado. 💥️CSN MINERAÇÃO ON (💥️CMIN3) caiu 5,3%. 💥️GERDAU PN (💥️GGBR4) puxou queda entre as siderúrgicas com perdas de 4,5%.

& 💥️PETROBRAS PN (💥️PETR4) cedeu 2,4% e ON recuou 1,9%, sob influência da queda de mais de 6% no preço do 💥️petróleo Brent, que atingiu o menor patamar em quase três semanas. A Rússia apoiou a retomada do acordo nuclear de 2015 envolvendo o Irã o mais rápido possível. Um acerto pode permitir ao Irã aumentar a exportação da commodity. O recrudescimento da pandemia na China e guerra na Ucrânia mantiveram-se no radar.

& 💥️MAGAZINE LUIZA ON (💥️MGLU3) afundou 8,6%, após prejuízo ajustado de R$ 79 milhões de outubro a dezembro, com forte desaceleração nas vendas em um cenário macroeconômico mais adverso no país. Analistas viram números mais fracos do que o esperado e não projetam uma recuperação da ação no curto prazo. A empresa espera melhora gradual de margens nos próximos trimestres, disseram executivos em conferência.

& 💥️AZUL PN (💥️AZUL4) subiu 6,9% e 💥️GOL PN (💥️GOLL4) ganhou 3,1%, com queda no preço do petróleo aliviando pressão nos custos de 💥️combustíveis.

& 💥️CIELO ON (💥️CIEL3) subiu 5,3%, 💥️NATURA ON (💥️NTCO3) avançou 5,2%, 💥️CYRELA ON (💥️CYRE3) ganhou 3,4% e 💥️AMBEV ON (ABEV3) teve alta de 1,1%. Papéis de setores sensíveis aos juros, de construção a consumo interno, tiveram sessão positiva.

& 💥️SANTANDER BRASIL UNIT (💥️SANB11) caiu 1,3% e liderou queda entre os grandes bancos de varejo, após o Citi cortar a recomendação para a ação de “compra” a “neutra”.

& 💥️ECORODOVIAS ON (💥️ECOR3) avançou 1,6%, depois de divulgar lucro líquido recorrente de R$ 69,3 milhões para o quarto trimestre, crescimento de 25,5% ante o mesmo período do ano anterior, ainda que com redução nas margens.

Com Reuters

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