Assembleia-Geral da ONU volta a isolar a Rússia por conta da Ucrânia
A resolução, elaborada pela Ucrânia e aliados, recebeu 140 votos a favor e 5 votos contra, enquanto 38 países se abstiveram (Imagem: REUTERS/Eduardo Munoz)
Quase três quartos da 💥️Assembleia-Geral da 💥️Organização das Nações Unidas (💥️ONU) exigiu o acesso à ajuda e proteção civil na 💥️Ucrânia nesta quinta-feira e criticou a 💥️Rússia por criar uma situação humanitária “terrível” depois que os russos 💥️invadiram o país vizinho há um mês.
É a segunda vez que a Assembleia-Geral, que tem 193 membros, isola de maneira esmagadora a Rússia em relação ao que Moscou classifica como “operação militar especial” com o objetivo de destruir a infraestrutura militar da Ucrânia. O secretário-geral da ONU, António Guterres, condenou a “guerra absurda” da Rússia.
A resolução adotada na quinta-feira, elaborada pela Ucrânia e aliados, recebeu 140 votos a favor e 5 votos contra & Rússia, 💥️Síria, 💥️Coreia do Norte, 💥️Eritreia e 💥️Belarus— enquanto 38 países, incluindo a 💥️China, se abstiveram.
A Ucrânia e seus aliados têm buscado igualar ou aumentar o apoio recebido a uma resolução do dia 2 de março da Assembleia-Geral que deplorou a “agressão” da Rússia e exigiu a retirada de suas tropas. Essa resolução recebeu 141 votos de “sim”, os cinco mesmos votos “não”, enquanto 35 países & incluindo novamente a China& se abstiveram.
A embaixadora norte-americana na ONU, Linda Thomas-Greenfield, descreveu a votação na quinta-feira como “um sucesso absoluto”, dizendo aos jornalistas: “Não há realmente uma diferença entre 141 e 140”.
A 💥️África do Sul propôs uma outra resolução preliminar focando na situação humanitária, mas não mencionou a Rússia. A Rússia pediu que os demais países apoiassem aquele texto, argumentando que a resolução elaborada pela Ucrânia e seus aliados havia sido “politizada”.
A Assembleia-Geral decidiu não agir em relação à resolução sul-africana depois que a Ucrânia pediu uma votação de acordo com uma regra a respeito de resoluções preliminares na entidade sobre a mesma questão.
A resolução adotada na quinta-feira exige a proteção de civis, profissionais de saúde, socorristas, jornalistas, hospitais e outras infraestruturas civis. Ela também exige um fim aos cercos de cidades, em especial Mariupol.
A Ucrânia e seus aliados ocidentais acusam Moscou de atacar civis de maneira indiscriminada. Moscou nega ter atacado civis.
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