Preço do petróleo não reflete riscos da Rússia, alerta Vitol
Preço do petróleo não reflete riscos da Rússia, alerta Vitol (Imagem: REUTERS/Lucy Nicholson)
O💥️ preço do petróleo caiu para níveis que não refletem o risco de interrupção nas exportações da 💥️Rússia nem a capacidade da 💥️China de controlar a pandemia de 💥️coronavírus. A avaliação é da 💥️Vitol, a maior corretora independente de petróleo do mundo.
O barril do tipo 💥️Brent subiu para quase US$ 140 logo após a Rússia atacar a 💥️Ucrânia no final de fevereiro, mas caiu 13% na semana passada para US$ 104. O recuo veio após o governo dos 💥️EUA anunciar uma liberação sem precedentes de suas reservas estratégicas e os casos de Covid aumentarem na China.
Essas notícias ofuscaram o potencial de queda na oferta de petróleo da Rússia nos próximos meses. Investidores, transportadoras, seguradoras e bancos se recusam a aceitar negócios com petróleo russo após as medidas dos governos ocidentais para isolar e sancionar Moscou por causa da invasão.
“O petróleo parece mais barato do que a maioria teria previsto”, disse Mike Muller, diretor da Vitol Group para a Ásia, em um podcast produzido pela Gulf Intelligence, de Dubai. “Os preços do petróleo podem subir devido ao risco de interrupção do abastecimento da Rússia. Mas as pessoas ainda estão perdidas na tentativa de descobrir esses números.”
O fluxo diário de petróleo e derivados da Rússia pode diminuir em 1 a 3 milhões de barris até o terceiro trimestre, pelos cálculos de Muller. A nação normalmente exporta 7,5 milhões de barris por dia.
Contágio na China
A China colocou quase todos os 25 milhões de habitantes de Xangai sob alguma forma de lockdown para impedir a propagação da variante 💥️ômicron do coronavírus. As autoridades locais receberam ordens para conter o surto “o mais rápido possível”.
“Estou entre os que acham que a China continuará suprimindo isso”, disse Muller. “Os chineses certamente estão empenhados na contenção.”
Pequim provavelmente anunciará mais estímulos econômicos antes do Congresso do Partido Comunista no final deste ano, acrescentou Muller. Essa decisão aumentaria a demanda do país que é o maior importador mundial de petróleo.
“A China vai fazer de tudo pela economia”, disse ele. “Vamos ver a China colocar enorme esforço nos gastos com infraestrutura e no apoio à economia. Haverá um grande desembolso.”
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