Tesouro Direto: taxas se recuperam e prefixados voltam a pagar até 11,53% ao ano

Taxas de títulos de renda fixa no Tesouro Direto voltam a pagar mais ao investidor na marcação a mercado nesta quarta-feira. Confira as cotações (Imagem: Pixabay/ Julien Tromeur)

As taxas dos títulos públicos no 💥️Tesouro Direto voltaram a subir nesta quarta-feira (6), com 💥️títulos prefixados pagando ao investidor até 11,53% ao ano.

Por volta das 14h, os títulos prefixados com vencimento em 2025 rendiam 11,53% ao ano, com cada cota mínima negociada a R$ 37,11.

Ao adquirir um papel prefixado, o investidor deve respeitar a data de vencimento do título para ter assegurada a rentabilidade contrata no momento da compra.

Tom hawkish

Um dos fatores que ajuda explicar a retomada dos juros pagos pelos títulos de 💥️renda fixa na marcação de hoje é a expectativa do mercado às 15h com a 💥️ata do Fomc (relatório equivalente à ata do Copom só que nos 💥️Estados Unidos).

Assim como a missão do Banco Central do Brasil é conter a inflação no país, o 💥️Federal Reserve (Fed) tem a incumbência dessa tarefa nos EUA.

Nesta quarta, 💥️a curva futura de juros dos EUA está bastante volátil e mexe com o mercado de renda fixa aqui.

Desde ontem, investidores em todo o mundo têm repercutido o tom mais ✅hawkish (agressivo) de membros do Fed quando o assunto é o controle da inflação nos EUA.

Para isso, bancos centrais precisam elevar a 💥️taxa básica de juros da economia e tal movimento apenas começou lá fora, enquanto que aqui no 💥️Brasil estamos no fim, e segundo nosso BC a 💥️taxa Selic deve encostar em 12,75% ao ano, ou seja, 💥️mais 100 pontos base na próxima reunião do Copom em maio.

Acontece que nos EUA não está claro ainda aonde os juros vão parar. As falas mais duras do Fed na véspera dão sustento às apostas de um fim de ciclo lá em 2,5% ao ano.

Taxas do Tesouro Direto hoje (06/04/2022)

Confira os preços e as taxas de todos os títulos públicos disponíveis para compra no Tesouro Direto que eram oferecidos por volta das 14h desta quarta-feira (06):

a oscilação só atinge os investidores que resgatam os investimentos antes do fim do prazo “combinado” com o Tesouro Direto.

Se o investidor segurar o título até o seu vencimento, o retorno acordado na hora da compra está garantido.

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