Renda Fixa: Que tal apimentar sua carteira com ativos alternativos?
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Cardápio variado: há muitas opções interessantes para quem quer sair do arroz-com-feijão da renda fixa (Imagem: Shutterstock)
Desde minhas memórias mais antigas, lembro-me de como sempre fui apaixonado pelo mar, especialmente pelo som das ondas e a cor das águas, que me levam a um estado de relaxamento profundo, sem contar o fascínio gerado por sua vastidão e incontáveis segredos escondidos sob a superfície — assim como no mercado de 💥️fundos de investimento.
Esse fascínio sempre vem acompanhado de uma grande curiosidade e empolgação com as infinitas possibilidades a serem exploradas em uma nova perspectiva de interação com a vida marinha, alimentando meu desejo por aventura.
Porém o mar também desperta minha ansiedade dada a infinidade de incertezas e perigos que nos espreitam nas profundezas, assim como os riscos envolvidos na sua exploração. Todos esses sentimentos são muito similares à empolgação e cautela presentes ao explorar um novo assunto do mercado de fundos.
Os riscos, mesmo com a tranquilidade e beleza da superfície do mar, não foram suficientes para conter minha curiosidade e meu amor pela natureza, adrenalina e aventura. Por isso, me inscrevi em um curso de mergulho para começar minha trilha pelas profundezas.
Essa mesma curiosidade e o espírito explorador nos levam a mergulhar cada vez mais no mercado de fundos. Pensando nisso, podemos dizer que na superfície do 💥️mercado financeiro se encontram os ativos de sempre, como os fundos de renda fixa, multimercados e de ações tradicionais. Todas essas classes com gestores que conseguem entregar ótimos retornos ajustados pelo risco, com liquidez considerável, raramente ultrapassando os 60 dias para resgate.
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Carteira de renda fixa também precisa ter exposição a ativos alternativos apimentados, recomenda Marchesano
Ativos alternativos são opção de ganho em renda fixa
Após mais de cinco anos acompanhando o mercado de fundos, acredito que podemos dizer que logo abaixo da superfície se encontra uma multitude de fundos das classes tradicionais com 💥️retornos interessantíssimos, acompanhados de uma maior 💥️volatilidade e💥️ iliquidez, em vários casos superando os seis meses para resgate.
Além disso, se nos aventurarmos mais a fundo, encontraremos os 💥️ativos alternativos, entre eles os famosos 💥️fundos de private equity e 💥️venture capital, e também aos, menos conhecidos, 💥️fundos de crédito estruturado.
Esses ativos, muitas vezes encontrados dentro de 💥️fundos de investimento em direitos creditórios (💥️FIDCs), possuem uma estrutura flexível que permite o acesso do investidor, por exemplo, a ativos diferenciados com características de crédito similares às operações oferecidas por bancos aos seus clientes.
Estamos falando de 💥️empréstimos consignados, financiamento imobiliário, de veículos ou equipamentos, antecipação de cartão de crédito, empréstimos com garantia real, entre tantos outros. Porém com a diferença de que esses empréstimos são feitos a 💥️juros mais acessíveis ou a nichos de empresas em que os bancos não prestam muita atenção.
Dada a flexibilidade da estrutura do FIDC, é possível que um investidor se exponha a diferentes níveis de risco e retorno, com resultados variando entre os “modestos” CDI + 3% ou até mesmo superando os 30% ao ano.
Na trilha de desenvolvimento no mergulho, é preciso investir tempo e dinheiro para se especializar através de cursos, ganhando conhecimento e experiência. Nesses fundos, a situação não é muito diferente.
Para conseguir retornos de 30% ao ano, esses ativos de 💥️renda fixa precisam ser extremamente ilíquidos, além de, em certos momentos, correrem o risco de ter 💥️perdas superiores a 50%. Em casos raros, uma grande inadimplência ou fraude pode levá-los à perda total do investimento.
Pela iliquidez, potencial de perda, complexidade da estrutura, riscos e análise, além de outros motivos, a 💥️CVM determina que aqueles fundos que tenham exposição maior do que 20% a FIDCs e 💥️ativos estruturados sejam limitados a💥️ investidores qualificados – com mais de R$ 1 milhão em investimentos ou com certificações aprovadas pela CVM. Nos casos de retornos e riscos mais extremos, os fundos ficam restritos apenas a 💥️profissionais – com mais de R$ 10 milhões ou que trabalhem no mercado e possuam certificação aprovada pela CVM.
Na minha opinião, a sua parcela de renda fixa não deve ficar concentrada apenas nos fundos tradicionais de crédito e renda fixa. Ela também precisa ter exposição a esses ativos alternativos apimentados.
Pensando nisso, quinta-feira passada (31/03), nós da série 💥️Os Melhores Fundos de Investimento inauguramos nossa carteira dedicada a fundos de renda fixa, crédito e alternativos, que inspirou a criação do FoF Melhores Fundos Conservador na 💥️Vitreo, oferecendo uma alocação que necessitaria de R$ 3,4 milhões de capital para ser montada e só seria acessível a investidores profissionais, pois possui 3,5% de seu portfólio em fundos restritos a essa classe de investidor e 12,5% em fundos para investidores qualificados.
Dessa forma, esse fundo age como um submarino, permitindo “contratar” através de um investimento mínimo de apenas R$ 100 um veículo que te dará uma carona, sem o comprometimento do enorme capital ou tempo necessário para uma aventura solo.
Um grande abraço,
Bruno Marchesano
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