Rede de escolas Inspira, do BTG, vai às compras e quer fazer IPO em 2023
O foco da Inspira após as compras é gerenciar os custos para ampliar as margens das escolas e, consequentemente, aumentar a sua (Imagem: Pixabay)
A rede de 💥️escolas Inspira, ligada a um fundo de private equity gerido pelo banco 💥️BTG Pactual (💥️BPAC11), está com a carteira cheia para aquisições. Após comprar 35 colégios no ano passado, a companhia fechou três novos negócios em 2022: a Escola Canadense de Brasília, o Colégio Santo Tomás de Aquino, em Belo Horizonte, e o Centro de Estudos, de Campos dos Goytacazes (RJ).
A empresa adquiriu ainda o Grupo Educacional Anchieta, de Salvador, mas o negócio ainda está sujeito à aprovação do 💥️Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Com as aquisições, a Inspira alcançou a marca de 51 mil alunos e de 84 escolas, além de um faturamento anual de R$ 800 milhões (com base nas receitas de 2023). A meta, segundo o presidente da empresa, André Aguiar, é um faturamento de R$ 1 bilhão ainda em 2022, tanto por meio de crescimento orgânico quanto por meio de novos negócios.
A Inspira nasceu há quatro anos para ser uma consolidadora do segmento de educação básica, especialmente as escolas voltadas para as classes A e B. Essa área não tem uma companhia dominante no mercado e sempre foi apontada como um dos grandes alvos das gigantes do setor, como Cogna, Yduqs e Anima.
Porém, ao contrário das compras de universidades, sempre houve uma dificuldade adicional para a consolidação do ensino básico: os pais dos alunos, especialmente os das classes mais abastadas, não aceitam a massificação do ensino para os seus filhos.
O presidente da Inspira, no entanto, diz que a intenção de ganhar escala no negócio não significa mudar o método de ensino, mas conseguir economizar nos gastos administrativos e de manutenção.
“Não vamos alterar o perfil pedagógico das escolas, e sim manter o legado. Nós sempre mantemos a liderança, o corpo pedagógico e o corpo técnico dos colégios, e não vamos abrir mão disso”, afirma Aguiar.
Entre os alvos das 💥️aquisições, estão as escolas de aprovação (focadas em aprovações nos vestibulares), as tradicionais (como as escolas religiosas), as humanistas (com ensino mais centrado no aluno) e as internacionais (direcionadas para o aprendizado em mais de uma língua).
Aguiar não revela o último aporte que a Inspira recebeu dos controladores, mas em 2023 um fundo de private equity do BTG Pactual injetou R$ 350 milhões na empresa, por 50% das ações.
Abertura de capital
O foco da Inspira após as compras é gerenciar os custos para ampliar as margens das escolas e, consequentemente, aumentar a sua. A margem Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da Inspira, considerada uma importante medida de geração de caixa das empresas, está em R$ 185 milhões. Até o fim do ano, a previsão é de que essa conta chegue a R$ 200 milhões.
Esses números são importantes para a empresa e seus controladores, pois a ideia é estrear na 💥️Bolsa de Valores em 2023. O 💥️IPO (oferta pública de ações, na sigla em inglês) também serviria para engordar o caixa para novas compras e concorrer diretamente com empresas que estão fazendo esse trabalho há mais tempo & como o Grupo SEB, do empresário Chaim Zaher, e a Eleva, ligada ao bilionário Jorge Paulo Lemann. Aguiar esteve na Eleva entre 2014 e 2017, quando se transferiu para a Inspira.
Para William Klein, presidente da consultoria Hoper, especializada em educação, após uma redução no ritmo de compras do setor durante a pandemia, com muitas escolas sofrendo os efeitos causados pela educação a distância, as consolidações “têm tudo para retomar”. “Os pais seguem matriculando os filhos nos colégios mesmo que isso represente mais esforço para eles.”
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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