Sem dinheiro carimbado, produtores não resistem aos 15% (igual a janeiro) dos juros privados
Recursos privados para produção rural segue firme apesar das taxas de juros (Imagem: Pxhere)
Sem dinheiro do 💥️Plano Safra, mas ainda com necessidades pesadas de custeio até que novos financiamentos carimbados sejam liberados, os médios e pequenos produtores estão tendo que se socorrer de r💥️ecursos próprios do sistema financeiro privado.
A boa notícia, entre as piores das taxas mais salgadas, é que os juros cobrados estão ainda gravitando nos 15%, e sobrevivendo às duas últimas altas da 💥️Selic, a 11,75% ao ano atualmente.
Em final de janeiro, a 💥️Sonhagro já detectava esse cenário ao Money Times. Agora, a rede de 30 casas intermediadoras de crédito – três próprias e 27 franqueadas -, também observa a mesma situação.
Adriana Ferreira da Silva, sócia diretora, ainda enxerga o mercado aquecido, mesmo que haja liberação da suspensão das linhas oficiais do crédito rural da safra 21/22, paralisadas por falta de recursos do 💥️Tesouro Nacional.
Algumas informações estratégicas e por acordo de sigilo mantido com as instituições e cooperativas a Sonhagro evita divulgar, mas a demanda setorialmente, por exemplo, está mais concentrada, no momento, entre os produtores de milho e café.
“Os de milho, às voltas com compras de insumos para plantio, e os de café com as prioridades de colheita, além, também, do manejo para os cafezais para das próximas safras”, informa a executiva, que atua diretamente da unidade própria de Muniz Freire (ES).
Com a expansão da rede desde 2023, já atuando em 14 estados, daí que a capilaridade dos escritórios alcançou várias culturas, como a soja, a empresa pôde perceber que a busca por dinheiro privado, mais caro, já estava vindo em crescente mesmo antes do início da política contracionista do 💥️Banco Central.
Daí em diante, aumentou.
Em setembro, os juros médios cobrados, segundo Adriana, estavam entre 7% e 8%, e praticamente dobraram desde então.
Entre final de maio e começo de junho, a nova carimbada referente ao Plano Safra 22/23, deverá ter um “pequeno ajuste” em relação a juros e um volume pouco mais alto que no ano-safra ainda vigente.
Mas a Sonhagro, sediada em Divino (MG), acredita que a necessidade de recursos próprios dos bancos manterá a curva de alta.
Além de não dar para todos, os gastos com a produção e investimentos estão em alta com a inflação, guerra da Ucrânia, mesmo que o dólar permaneça mais algum tempo abaixo dos R$ 5.
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