Refinarias da China cortam produção em abril em escala não vista desde o início da pandemia

A China deve reduzir o processamento de petróleo bruto em abril em 3,7 milhões de toneladas, equivalente a 6,3% da produção média nacional (Imagem: REUTERS/Tingshu Wang)

As refinarias da 💥️China devem cortar a produção de 💥️petróleo este mês em aproximadamente 6%, uma escala vista pela última vez há dois anos, nos primeiros dias da pandemia de Covid-19.

A redução vem para aliviar os estoques abarrotados, já que os recentes lockdowns da pandemia reduziram o consumo de 💥️combustível, disseram fontes e analistas do setor.

As refinarias devem reduzir o processamento de petróleo bruto em abril em 3,7 milhões de toneladas, ou 900.000 barris por dia (bpd), equivalente a 6,3% da produção média nacional nos últimos números anuais, segundo estimativas de seis fontes e analistas do setor.

A desaceleração da demanda no maior importador de petróleo do mundo ajudaria a arrefecer os preços globais do petróleo, que permanecem acima de 100 dólares após atingirem picos de 14 anos no mês passado, impulsionados em parte por temores de interrupção da oferta após a invasão da Ucrânia pela Rússia.

A queda na demanda também forçou as refinarias estatais a exportar mais combustível de seus estoques cada vez maiores, contrariando os esforços liderados pelo governo para reduzir os embarques ao exterior depois que o conflito 💥️Rússia& 💥️Ucrânia gerou preocupações sobre o fornecimento.

Prevê-se que as empresas exportem aproximadamente 2 milhões de toneladas de gasolina, querosene de aviação e 💥️diesel este mês, disseram fontes, o que também pode permitir que as refinarias chinesas colham os benefícios das margens de refino asiáticas recordes.

Dados alfandegários divulgados na quarta-feira mostraram que as importações de petróleo bruto da China caíram 14% em março em relação ao ano anterior. As importações foram pressionadas pela deterioração das margens em refinarias pequenas e independentes e pela manutenção sazonal, e com o impacto adicional da queda na demanda, novas quedas são esperadas em abril.

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