Com o ovo de Páscoa até 40% mais caro, brasileiro reduz compras de chocolates
Levantamento da Asserj constatou que metade dos consumidores vão comprar menos chocolates nesta Páscoa em relação a de 2023 (Imagem: Pixabay)
Na primeira 💥️Páscoa com as lojas funcionando sem restrições de horário desde o início da pandemia, o principal obstáculo ao avanço das vendas de itens típicos da data neste ano é a carestia. Com a inflação do País acumulando alta de 11,30% em 12 meses até março, de acordo com o 💥️Índice de Preços ao Consumidor Amplo (💥️IPCA) do 💥️IBGE, e os ovos de Páscoa até 40% mais caros em relação a 2023, de acordo com a Associação Paulista de Supermercados, as projeções de vendas são cautelosas.
Levantamento realizado nesta semana pela 💥️Associação dos Supermercados do Rio de Janeiro (💥️Asserj) constatou que metade dos consumidores vão comprar menos 💥️chocolates nesta Páscoa em relação a de 2023. Três em cada quatro (75%) pretendem presentear com chocolate este ano, resultado ligeiramente menor em relação à Páscoa de 2023 (78%).
O ajuste nas quantidades compradas é a saída para não deixar de consumir o produto ícone da data em meio à alta da inflação. Em 12 meses até março, o preço do chocolate em geral no IPCA-15 subiu 8,5%.
No entanto, a sondagem da Asserj revela que 70% dos consumidores se manterão fiéis à marca de chocolate que compraram no ano passado. Quem optou pela troca foi influenciado pelo preço e pela maior diversidade de produtos.
Shoppings
O 💥️shoppings, por exemplo, projetam crescimento de 2,5% nas vendas de chocolates, segundo a 💥️Associação de Lojistas de Shopping (💥️Alshop). “O comércio vem sofrendo com aumento de preços que impactam de forma negativa o dia a dia e deve ter uma melhora tímida nas vendas nesta Páscoa”, prevê Luís Augusto Ildefonso, diretor de relações institucionais da entidade.
Nas projeções do 💥️Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo (💥️Ibevar), a intenção de compras para a data deve cair 6,7% neste ano em relação ao mesmo período de 2023. Na análise de Claudio Felisoni de Angelo, presidente da entidade, o aumento da inflação, que reduz o poder de compra, fez o brasileiro refazer a sua lista de prioridades. E nesse contexto de bolso apertado, os itens de Páscoa acabam virando supérfluos.
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