Setor de seguros é um parceiro cada vez mais importante para o agronegócio

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Riscos: mudanças climáticas aumentam a importância dos seguros para proteção das lavouras (Foto: ANeto)

Ao longo dos últimos anos, o 💥️agronegócio tem sido o único setor da economia brasileira que vem mantendo constante crescimento.

Esse resultado é fruto do aumento na área plantada com as principais culturas, dos investimentos em máquinas, equipamentos e, principalmente, de novas tecnologias.

Apesar desses resultados positivos, mesmo em anos de safras recordes, 💥️eventos climáticos de abrangência regional têm afetado produtores e grandes empresas, causando perdas significativas em seu resultado financeiro.

Os impactos das mudanças climáticas têm levado a cadeia de valor vinculada ao agronegócio a se aprimorar para sustentar os resultados bem-sucedidos, ano após ano. E o 💥️setor de seguros vem dando mostras claras disso no Brasil.

Os prêmios de 💥️seguro rural arrecadados pelas seguradoras totalizaram R$ 9,6 bilhões em 2023. O montante é 40% acima dos R$ 6,8 bilhões da temporada precedente. Mas o que impressiona são os desembolsos com sinistros: R$ 7,1 bilhões, 94% a mais do que no período de comparação.

Seguro rural: fundamental para os planos dos produtores

Os dados foram compilados pela Federação Nacional de Seguros Gerais (💥️FenSeg) e, como as intempéries só tendem a crescer, o sinal de alerta está ligado nas seguradoras e demais agentes do setor.

Da quantidade recorde de indenizações pagas, R$ 5,4 bilhões foram via Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (💥️PSR), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

O suporte é fundamental para grandes empresas, cooperativas e produtores agrícolas seguirem com seus planejamentos financeiros, especialmente para o atendimento ao mercado externo – as vendas do setor para outros países representam 45,9% da exportação brasileira atualmente, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (💥️Ipea). Uma das consequências de tudo isso é a mitigação dos efeitos da recessão econômica no País.

As 15 seguradoras envolvidas no PSR pagaram mais em indenizações do que arrecadaram, total de R$ 4,2 bilhões. Isso a partir das 217,9 mil apólices emitidas para a cobertura de 14 milhões de hectares, em 2023. O cenário nunca visto evidencia o propósito: ter os públicos de relacionamento no centro das ações.

Os seguros dão garantias fundamentais aos seus segurados com relação a bens que possuem. Para o 💥️setor agrícola, esse respaldo tem sido cada dia mais valorizado, principalmente pelo que oferece ao produtor no sentido de assegurar não só a lavoura, mas maquinários e, ainda, pela responsabilidade civil e ambiental.

O salto impressionante dos indicadores revela maior maturidade das grandes empresas, cooperativas e produtores agrícolas frente às mudanças climáticas, tais como as geadas e estiagens que ocorreram com maior intensidade e atingiram principalmente as safras de milho e café, no Sul e do Centro-Oeste do País, em 2023.

Por trás disso há movimentos de massificação da educação financeira e oferta do seguro rural, em caráter humanizado e omnichannel, realizado pelos integrantes do mercado de seguros. Com as novas gerações de gestores agrícolas cada vez mais presentes e preparadas, o efeito das negociações em ambientes físicos vem paulatinamente dando lugar à 💥️inclusão digital, sinônimo de praticidade, comodidade, agilidade e prestação de serviço moderna.

Hoje em dia, a disseminação da informação acerca do melhor preparo da terra, a tecnologia envolvida no devido espaçamento entre as sementes, nos insumos capazes de assegurar maior vida e qualidade aos cultivos, no controle das pragas e nas coberturas do seguro rural estão chegando às lavouras dos produtores mais conscientes e preparados, até mesmo nos lugares mais remotos do Brasil.

Backstage do seguro rural é cada vez mais high tech

Heverton Peixoto

Apoio: “o fato é que o agronegócio começa a ser sustentado, em parte, pelos seguros”, diz Peixoto (Imagem: Divulgação/ Wiz/ Paulo Negreiros)

Nos campos e no backstage há vias importantes e que viabilizam o seguro rural. Como exemplo, a participação de 💥️engenheiros agrônomos e peritos capazes de confirmar a necessidade de pagamento das💥️ indenizações. Momento de destaque para estratégias inteligentes, high tech e que pensam em toda a cadeia de seguros.

Atualmente, existem plataformas online que atuam ao longo de todo o processo de contratação de seguros, desde a coleta de dados, subscrição e regulação dos sinistros, e aceleram os processos de vistoria e fluxo de dados. Com o aumento da quantidade de análises nos campos finalizadas por dia, maior a tendência de indenizações autorizadas.

Dessa forma, os clientes podem seguir se dedicando ao que de fato importa, retomando suas atividades em um tempo menor e conseguindo obter um serviço consultivo em seu business em detrimento de um agente transacional.

De todo modo, o contexto leva as seguradoras e os seus fornecedores a investirem ainda mais esforços para seguir com entregas qualificadas e simultaneamente manter o equilíbrio financeiro visando a sustentabilidade dos negócios de proteção e garantia, com retorno adequado para investidores e acionistas.

O fato é que o agronegócio começa a ser sustentado, em parte, pelos seguros.

Seja pelos produtores que, realmente preocupados com o futuro, não pensam duas vezes em recorrer a um seguro para ajudá-los, assegurando seu investimento de possíveis inconvenientes, seja por stakeholders da cadeia que precisaram se reinventar para trazer cada dia soluções mais completas, tecnológicas e de valor para seus clientes e fornecedores.

O desafio está posto para todos os envolvidos. Os players do setor precisam encontrar soluções de forma individualizada e/ou conjunta.

💥️Heverton Peixoto é CEO da Wiz Soluções (WIZS3), uma das maiores gestoras de canais de distribuição de seguros e produtos financeiros no Brasil – Empresa avaliada em R$ 2,5 bilhões na Bolsa de Valores. Pós-graduado em Corporate Finance pelo Insead França, ele lidera há 4 anos cerca de 2 mil colaboradores na parceria com a Caixa e em contratos fechados durante sua gestão com Itaú, Santander, Banco do Brasil, BMG, Inter e BRB, entre outros. Seus 15 anos dedicados à seguridade incluem passagens pelo Grupo Amil e a Mckinsey & Company, nos quais atuou em projetos estratégicos para a América Latina, além da Caixa Seguros e da Par Corretora de Seguros.

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