Instável, dólar fecha em baixa com exterior após se aproximar de R$ 5,05

Dólar

Também é o segundo pregão seguido de baixa para o dólar, o que não ocorria desde o último dia 12 (Imagem: Pixabay/Engin_Akyurt)

O 💥️dólar (💥️USDBLR) fechou na maior queda em mais de uma semana nesta quinta-feira e mais abaixo de 5 reais, com a moeda brasileira entre os melhores desempenhos globais após mais cedo tocar mínimas desde meados de março.

O dólar à vista caiu 0,56%, a 4,9402 reais.

No fim da manhã a moeda bateu 5,047 reais (+1,59%) máxima desde 18 de março, mas a partir daí começou a perder força até passar a cair.

Já na reta final dos negócios tocou 4,9362 reais (-0,64%).

A queda percentual no fechamento é a mais forte desde o último dia 20 (-1,03%), quando a moeda terminou em 4,6186 reais.

Também é o segundo pregão seguido de baixa para o dólar, o que não ocorria desde o último dia 12, quando a cotação consolidou uma série de três declínios.

O ajuste do 💥️câmbio nesta quinta ocorreu mais uma vez em sintonia com as oscilações de ativos considerados “proxies” para demanda por risco no exterior, que se recuperaram na segunda metade do pregão.

O índice do dólar frente a uma cesta de moedas, no entanto, escalou a picos em 20 anos.

O real é tido como uma moeda de beta alto ou seja, reage de forma mais dilatada às oscilações de “benchmarks” externos, entre os quais as bolsas de valores nos Estados Unidos  e o dólar australiano.

Wall Street teve um rali nesta quinta, com o índice Nasdaq saltando mais de 3%.

A bolsa brasileira que fechou em alta de 0,52% também é bastante sensível às direções do mercado em Nova York.

O fim do mês traz volatilidade adicional ao mercado de câmbio, conforme se acirra a “briga” entre “comprados” e “vendidos” em dólar, que buscam cotações mais convenientes a suas posições.

A Ptax de fechamento do mês que serve de referência para liquidação de contratos futuros de dólar, swaps cambiais e outros derivativos será definida na sexta-feira, mas já nos dias anteriores a “disputa” aumenta.

E uma importante dose de instabilidade se mantém no mercado.

Uma medida da incerteza sobre os rumos da taxa de câmbio para daqui até outubro saltou nesta quinta-feira ao maior patamar em três anos e meio, com um rali imparável da moeda norte-americana no exterior, mas também num reflexo do cenário nebuloso no Brasil até as eleições presidenciais.

O dólar chegou a ser cotado em torno de 4,60 reais há cerca de uma semana, e, embora tenham se surpreendido com a velocidade da alta para acima de 5 reais, analistas lembraram que era previsto que a moeda voltasse para em torno desse nível, em parte pela perspectiva de que o debate eleitoral se torne mais acirrado conforme se caminha para outubro.

“Há riscos que temos pela frente que não estão precificados”, disse o economista-chefe do BV, Roberto Padovani, citando o debate sobre a política econômica brasileira que deverá ganhar tração à medida que as eleições presidenciais se aproximam. “Em abril veio o primeiro sinal de que temos esses riscos: cenário global mais complicado e debate da política econômica aqui.”

Com isso no radar, o economista projeta que o dólar fechará o ano em 5,50 reais & bem acima da taxa de 5,00 reais apontada na mais recente pesquisa Focus do Banco Central e o equivalente a uma alta nominal de 11,33% frente ao fechamento desta quinta.

“Para a gente, essa combinação de riscos mais do que compensa a taxa de juros mais elevada”, finalizou.

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