Dólar dispara 3% frente ao real com rali global da moeda após Fed
A declaração aliviou ativos de risco na última sessão e fez o dólar despencar tanto no exterior quanto no mercado local (Imagem: Pixabay/Engin_Akyurt)
O 💥️dólar (USDBLR) saltava mais de 3% contra o real nesta quinta-feira, acompanhando disparada 💥️internacional da divisa norte-americana à medida que operadores ajustavam suas expectativas para a política monetária dos 💥️Estados Unidos, cujo banco central subiu os 💥️juros na véspera na maior dose em mais de duas décadas.
O ajuste de 0,5 ponto percentual nos custos dos empréstimos, anunciado ao fim de uma reunião de dois dias na quarta-feira, foi acompanhado de um comentário notável do chair do 💥️Federal Reserve, 💥️Jerome Powell, de que um aumento mais agressivo nos juros, de 0,75 ponto, não estava sendo considerado para os próximos encontros do banco.
A declaração aliviou ativos de risco na última sessão e fez o dólar despencar tanto no exterior quanto no mercado local.
Esse movimento, no entanto, tinha forte reversão nesta quinta-feira, com investidores continuando a acreditar que o Fed será forçado a endurecer a postura no combate à 💥️inflação, que está nos maiores patamares em 40 anos na maior economia do mundo.
Os juros futuros dos Estados Unidos, por exemplo, precificavam uma chance de 75% de um aperto monetário de 0,75 ponto pelo Fed em sua reunião do próximo mês, mesmo após Powell ter descartado tal movimento.
Nesse contexto, às 13:40 (de Brasília), o dólar à vista avançava 3,08%, a 5,0530 reais na venda. No pico da sessão, o dólar chegou a saltar 3,21%, a 5,0592 reais.
A disparada no mercado local estava em linha com o salto de quase 1% do índice do dólar contra uma cesta de rivais fortes (Imagem: Pixabay/Engin_Akyurt)
A última vez que o dólar fechou um pregão com alta superior à apresentada na tarde desta quinta-feira foi no dia 22 de abril passado, quando havia avançado mais de 4% e marcado seu maior ganho percentual diário desde o início da pandemia de Covid-19, em março de 2023.
Na B3, às 13:40 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 2,63%, a 5,0920 reais.
A disparada no mercado local estava em linha com o salto de quase 1% do índice do dólar contra uma cesta de rivais fortes, que renovou uma máxima desde dezembro de 2002 mais cedo.
A moeda norte-americana também avançava expressivamente contra pares arriscados do real, como rand sul-africano (+3,5%), dólar australiano (+2,4%) e peso mexicano (+1,3%).
O movimento de aversão a risco se estendia para o mercado de ações, com um dos três principais índices de Wall Street, o Nasdaq, chegando a despencar 5%. As baixas lá fora contaminavam o Ibovespa, que perdia 3,5% no dia.
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