Bitcoin (BTC) cai 6% e volta abaixo de US$ 30 mil; mercado recua e perde ganhos da semana

Resumo diário sobre o Bitcoin, o mercado de criptomoedas e das finanças descentralizadas. (Imagem: Shutterstock)

Nesta quarta-feira (01), o Bitcoin (BTC) recua e perde a recuperação apresentada ontem. A criptomoeda está precificado em US$ 29.700 até o momento da publicação desta matéria.

O Ether (ETH), criptoativo da rede de contratos inteligentes da Ethereum, também recuou e perdeu pouco do que ganhou nesta semana. O Ether parece ter dificuldade em alcançar o marco de U$ 2 mil. O criptoativo passou o dia a uma cotação média de US$ 1.800.

Segundo dados do CoinMarketCap, a capitalização de mercado da somatória de todos criptoativos também perdeu os 6% que havia ganho desde segunda-feira (30), e que fez o mercado estabelecer-se em US$ 1,23 trilhão.

Apesar das perdas, o bitcoin manteve a dominância de mercado em cima do Ether. A dominância do bitcoin e do ether é de, respectivamente, 46,1% e 17,7%.

Índice “Fear & Greed” & como está o sentimento de medo no mercado?

O índice “Fear & Greed”, ou medo e ganância, busca representar estes sentimentos que rondam o mercado. A escala do índice é de 0 a 100 pontos, onde quanto mais próximo de zero o medo é extremo, e de 100 a ganância, ou otimismo, reina:

Contrariando as quedas, o índice deu mais um salto de 1 ponto em direção à ganância entre ontem e hoje. Até o começo desta semana, o índice apontava 10 pontos, medo extremo. ontem, essa métrica sobe para 16 pontos, e atualmente bate os 17. Todavia o mercado ainda permanece na zona do medo extremo.

Dados Onchain do Bitcoin (BTC)

Segundo o site de análise de dados da blockchain, Blockchain.com, a taxa de hash & capacidade máxima que um minerador pode produzir & por segundo, é de 205,097 EH/s. A dificuldade de mineração da rede conta com cerca de 29,89 terabytes.

Hoje, a blockchain da criptomoeda contou com cerca de 271.135 transações confirmadas na rede e se estima um volume de 200.586 BTC movimentados nessas 24 horas.

Análise de mercado

Pedro Dias, trader do Mercado Bitcoin, diz que hoje, o fechamento do gráfico de maio do bitcoin deixa a faixa entre US$ 28 mil e US$ 29 mil como um suporte para as próximas semanas, visto que o volume de negociações nessa faixa foi consideravelmente alto.

“Algumas altcoins que haviam tido desempenho acima da média na terça-feira (31) devolveram uma pequena parte do ganho hoje, como a ADA, token nativo da Cardano, que chegou a crescer 25% ontem e, nesta manhã, apresentou queda de 6%.”, diz.

O token ocupa a sexta posição em capitalização do mercado e os motivos que fizeram o preço disparar ontem, segundo Dias, foram as crescentes atividades de Finanças Descentralizadas (DeFi) na 💥️blockchain de primeira camada e o lançamento da bridge Lagon, que conecta diferentes blockchains.

Mas, apesar do crescimento, o preço da ADA ainda está 79% abaixo da sua alta recorde de US$ 3,10 registrada em setembro do ano passado.

Enquanto isso, no Brasil, o 💥️Banco Central (BC) adiou para 2023 os testes do real digital que é a 💥️CBDC (Moeda Digital Emitida pelo Banco Central) brasileira. Os testes estavam previstos para começar no segundo semestre deste ano.

De acordo com Fábio Araújo, economista do BC, responsável por coordenar o projeto, a greve no Banco Central foi a responsável por atrasar o cronograma.

“Vale destacar que a instituição já possui uma visão de como a estrutura de testes será montada: a partir de uma 💥️stablecoin e com base no STR (Sistema de Transferência de Reservas) que é uma rede central do Sistema de Pagamentos Brasileiros (SPB) no qual são feitas as transferências de recursos entre instituições financeiras”, finaliza.

Finanças descentralizadas (DeFi)

O setor de finanças descentralizadas (DeFi) também recuou em valores consideráveis em termos de TVL, e perdeu seus ganhos semanais.

O valor total travado em DeFi, segundo o site Defillama, é de U$ 135,66 bilhões, uma variação diária negativa de 3,92%.

O protocolo que tem a maior dominância, em termos de TVL, é a Aave (AAVE) com uma porcentagem de 8,95% de participação no mercado DeFi e US$ 12,14 bilhões travados no protocolo para liquidez. Uma variação diária de 4,07% negativo em seu TVL.

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