Oeno chega ao Brasil e lança fundo de investimentos em vinhos finos em parceria com a Vitreo
“Um investidor que tivesse aportado, em 2000, R$ 100 mil em uma carteira com os melhores vinhos da região de Bordeaux e Borgonha, teria hoje por volta de R$ 2 milhões”, diz Victor Hugo Cotoski, gestor sênior de portfólios da Oeno Group (Imagem: Divulgação/ Oeno House)
A 💥️Vitreo Gestão, casa que faz parte do 💥️Grupo Empiricus, lançou na ontem (6) o 💥️Vitreo Wealth & Oeno Asset Vinhos Finos, primeiro produto do portfólio da gestora que busca oportunidades de ganhos com o mercado de 💥️vinhos de luxo.
O fundo, exclusivo para 💥️investidores profissionais, foi estruturado com a gestora e administradora de vinhos 💥️Oeno Asset, empresa que faz parte do grupo inglês de mesmo nome e que chegou ao Brasil neste ano.
Desenvolvido como um 💥️FIM, o fundo nasceu com a proposta de tornar mais robusta a oferta de💥️ investimentos alternativos no portfólio da Vitreo.
Com o processo de 💥️financial deepening (sigla em inglês que significa aprofundamento financeiro) ocorrendo no Brasil, os investidores locais têm buscado alocações alternativas às ações e à renda fixa – principalmente com o mundo começando a atravessar um período inflacionário.
“O nosso objetivo é fortalecer a imagem da gestora como uma casa cada vez mais especializada em investimentos alternativos no Brasil”, explica George Wachsmann, CEO da Vitreo Gestão.
“Dessa vez, estamos fazendo isso com o que o mercado chama de 💥️passion asset, que são ativos que mexem com a paixão de quem investe, o que ocorre com os investidores que gostam de colocar seus recursos em obras de arte ou em carros antigos, por exemplo.”
Além disso, de acordo com a equipe de gestão do fundo, existe uma demanda por investimentos em 💥️ativos reais como forma de 💥️preservação de patrimônio, e o Vitreo Wealth & Oeno Asset Vinhos Finos busca geração de retorno com um💥️ ativo descorrelacionado do mercado.
“Os vinhos finos são ativos com dinâmica fundamental própria de oferta e demanda. Eles têm uma oferta inelástica, não tem como aumentar a produção para dar conta de todo o consumo e demanda global. Além do mais, nós trabalhamos com os melhores vinhos do mundo, que já possuem histórico de centenas de anos”, explica Victor Hugo Cotoski, gestor sênior de portfólios da Oeno Group.
Vitreo Wealth & Oeno Asset: aporte inicial de R$ 50 mil
Jojo, CEO da Vitreo Gestão, e Justin Knock, um dos principais mestres de vinhos do mundo e diretor do grupo Oeno, no lançamento do fundo em São Paulo (Imagem: Divulgação/ Vitreo)
De acordo com a gestora e administradora de vinhos, a seleção dos vinhos vai levar em conta critérios como diversificação geográfica, vintage, liquidez e potencial de retorno. “Investir em vinhos é investir em um ativo real dolarizado. Trata-se de uma excelente opção para diversificação e proteção de portfólio, com boa rentabilidade histórica nos últimos 40 anos”, explica Cotoski.
“Um investidor que tivesse aportado, em 2000, R$ 100 mil em uma carteira com os melhores vinhos da região de Bordeaux e Borgonha, teria hoje por volta de R$ 2 milhões”, diz.
O Vitreo Wealth & Oeno Asset conta com um aporte inicial de R$ 50 mil, valor abaixo do que é ofertado por produtos desse setor. O fundo conta com uma estrutura offshore baseada nas Ilhas Cayman e com uma versão local que espelha o fundo estrangeiro.
O investidor que fizer o investimento no fundo master, via offshore, vai poder fazer o resgate em garrafas de vinho ou no valor equivalente. O fundo tem um benchmark de retorno absoluto, com expectativa de retorno de 10% em libra sobre o Liv-Ex, a bolsa de valores dos vinhos finos de Londres.
“A projeção de retorno é em libra porque a custódia está no Reino Unido. Desde que foi lançado, o real desvaloriza 5% ao ano na média, como moeda emergente. Então, tem um efeito cambial positivo para o investidor brasileiro no longo prazo. Além da proteção em moeda, esse ativo é usado como hedge inflacionário por grandes fortunas no mundo todo. Com o produto, nossa expectativa é atingir um retorno acima de 10% ao ano em libras e com uma volatilidade baixa”, comenta Cotoski.
“Estou muito feliz com a estrutura criada, será um passo importante para o Brasil e para a América Latina expandirem seus mecanismos de investimentos alternativos em passion assets, assim como é comum aqui no Reino Unido, Europa e Estados Unidos, por exemplo”, comenta Justin Knock, um dos principais mestres de vinhos do mundo, diretor vinhos do grupo Oeno e o responsável pela seleção de produtos do fundo.
De acordo com Wachsmann, o produto tem um time de gestores especializados nesse mercado, com todos e os melhores mecanismos de proteção antifraude do mundo, e custódia assegurada por especialistas em Londres. A expectativa das duas gestoras é captar R$ 100 milhões no primeiro ano de operação do fundo, que tem R$ 150 milhões de alvo.
“O volume de negócios do mercado de vinhos finos é de aproximadamente $7 bilhões ano, o fundo tem uma oferta limitada planejada para os primeiros anos. O processo de curadoria dos rótulos é feito com a mesma diligência que o mercado opera na hora de montar uma carteira de ações”, explica o CEO da Vitreo Gestão.
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