Abate de bovinos sobe 5,5% no 1º tri ante o 1º tri de 2023, revela IBGE
No primeiro trimestre de 2022, foram abatidas 361,75 mil cabeças de bovinos a mais que no primeiro trimestre de 2023 (Imagem: Pixabay/RitaE)
Os produtores brasileiros abateram 6,96 milhões de cabeças de bovinos no primeiro trimestre de 2022, um aumento de 5,5% em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo os dados das Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais, do Leite, do Couro e da Produção de Ovos de Galinha, divulgados pelo 💥️Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
“Todos os meses do trimestre apresentaram variações positivas em relação aos respectivos períodos de 2023, com destaque para março (+8,0%), mês de maior atividade, quando foram abatidas 2,47 milhões de cabeças”, apontou o IBGE, em nota sobre a pesquisa.
Após dois anos de quedas na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, o abate de fêmeas subiu 12,9% no primeiro trimestre de 2022 ante o primeiro trimestre de 2023. O abate de machos cresceu 1,1% no período.
Na comparação com o quarto trimestre de 2023, o abate total de bovinos ficou praticamente estável, apontou o IBGE.
No primeiro trimestre de 2022, foram abatidas 361,75 mil cabeças de bovinos a mais que no primeiro trimestre de 2023, desempenho impulsionado por aumentos em 18 das 27 unidades da federação.
Os avanços mais significativos ocorreram em São Paulo (+92,79 mil cabeças), Mato Grosso (+78,71 mil), Tocantins (+61,84 mil), Pará (+56,77 mil), Minas Gerais (+33,0 mil) e Goiás (+28,63 mil). As principais perdas foram registradas no Rio Grande do Sul (-44,55 mil), Santa Catarina (-16,94 mil) e Acre (-6,82 mil).
Mato Grosso manteve a liderança do abate de bovinos, com 16,1% da participação nacional, seguido por Mato Grosso do Sul (11,3%) e São Paulo (11,0%).
Suínos
A mesma pesquisa do IBGE mostrou que o País registrou um abate de 13,64 milhões de cabeças de 💥️suínos no primeiro trimestre de 2022, um aumento de 7,2% em relação ao mesmo trimestre de 2023.
Na comparação com o quarto trimestre de 2023, houve alta de 1,5%.
“Foram registrados os melhores resultados do abate de suínos para os meses de janeiro, fevereiro e março, resultando no melhor 1º trimestre da série histórica desde que a pesquisa foi iniciada, em 1997”, ressaltou o IBGE, em nota.
O abate de 920,43 mil cabeças de suínos a mais no primeiro trimestre de 2022 em relação ao mesmo período de 2023 foi impulsionado por aumentos em 19 das 25 unidades da federação investigadas.
O abate de 920,43 mil cabeças de suínos a mais no primeiro trimestre de 2022 em relação ao mesmo período de 2023 (Imagem: Jairo Backes)
Os destaques foram as altas registradas no Paraná (+229,39 mil), Santa Catarina (+176,92 mil), Rio Grande do Sul (+157,81 mil), São Paulo (+143,33 mil), Minas Gerais (+120,18 mil), Mato Grosso do Sul (+26,64 mil) e Goiás (+18,42 mil). A queda mais expressiva ocorreu no Mato Grosso (-5,04 mil).
Santa Catarina manteve a liderança no abate de suínos, com 28,1% da participação nacional, seguido por Paraná (20,5%) e Rio Grande do Sul (17,4%).
Frangos
O País registrou um abate de 1,55 bilhão de cabeças de frango no primeiro trimestre de 2022, queda de 1,7% em relação ao primeiro trimestre de 2023, segundo os dados do IBGE.
Na comparação com o quarto trimestre de 2023, houve queda de 0,2%.
O abate de 27,25 milhões de cabeças de frangos a menos no primeiro trimestre de 2022 em relação a igual período do ano anterior foi decorrente de quedas no abate em 17 das 25 unidades da federação que participaram da pesquisa.
As principais perdas ocorreram no Rio Grande do Sul (-9,97 milhões), Paraná (-6,54 milhões), Santa Catarina (-4,66 milhões), Mato Grosso (-2,39 milhões), São Paulo (-1,94 milhões) e Minas Gerais (-1,78 milhões). Os avanços mais significativos ocorreram na Bahia (+2,66 milhões), Mato Grosso do Sul (+863,73 mil) e Goiás (+644,09 mil).
O País registrou um abate de 1,55 bilhão de cabeças de frango no primeiro trimestre de 2022 (Imagem: Pixabay)
O Paraná manteve a liderança ampla no abate de frangos, com 33,5% da participação nacional, seguido por Rio Grande do Sul (13,5%) e Santa Catarina (13,2%).
Leite
De acordo com o IBGE, a aquisição de leite cru feita por estabelecimentos sob inspeção sanitária & federal, estadual ou municipal & totalizou 5,90 bilhões de litros no primeiro trimestre de 2022, um recuo de 10,3% em relação ao primeiro trimestre de 2023.
Na comparação com o quarto trimestre de 2023, houve queda de 9,3%.
O recuo de 678,01 milhões de litros de leite captados em nível nacional no primeiro trimestre deste ano ante o primeiro trimestre do ano passado é decorrente de reduções registradas em 19 das 26 Unidades da Federação investigadas.
As variações negativas mais significativas ocorreram em Goiás (-160,15 milhões de litros), Minas Gerais (-158,73 milhões de litros), Rio Grande do Sul (-100,77 milhões de litros), Paraná (-73,06 milhões de litros), São Paulo (-64,26 milhões de litros) e Santa Catarina (-57,71 milhões de litros). Os acréscimos mais relevantes foram os de Sergipe (+20,07 milhões de litros), Ceará (+11,44 milhões de litros) e Pernambuco (+9,94 milhões de litros).
O IBGE divulgou ainda o preço do leite cru pago ao produtor no escopo da Pesquisa Trimestral do Leite (Imagem: Pixabay/tookapic)
Minas Gerais manteve a liderança no ranking de aquisição de leite, com 25,5% da captação nacional, seguida por Paraná (13,8%) e Rio Grande do Sul (12,5%).
O IBGE divulgou ainda o preço do leite cru pago ao produtor no escopo da Pesquisa Trimestral do Leite. No primeiro trimestre de 2022, o preço médio por litro, em nível nacional, chegou a R$ 2,14, ante um valor de R$ 1,90 no primeiro trimestre de 2023.
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