Como a alta da Selic estrangula ainda mais Cogna (COGN3), Oi (OIBR3) e empresas endividadas

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Além de todos os efeitos negativos na economia, a elevação dos juros também prejudica empresas mais endividadas (Imagem: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

O 💥️Banco Central elevou a Taxa Básica de Juros, a Selic, em 0,5 ponto percentual, para 13,25%, em mais uma tentativa da autoridade monetária de segurar a 💥️inflação.

Além de todos os efeitos negativos na economia, a elevação dos juros também prejudica empresas mais endividadas, principalmente as que possuem suas dívidas atreladas ao CDI (Certificado de Depósito Interbancário).

De acordo com Gustavo Cruz, estrategista da💥️ RB Investimentos, muitas companhias pegaram dívidas imaginando que a 💥️Selic ia subir, mas nem tanto. No começo de 2023, a taxa de juros chegou a 2,25%, a mínima histórica.

“Isso acaba se tornando uma barreira para investimentos, torna as coisas mais difíceis. A saúde financeira da empresa fica mais abalada. Além disso, também afeta os seus clientes”, diz.

Matheus Spiess, da 💥️Empiricus, ressalta que, no caso das empresas mais endividadas, a alta dos juros pode comprometer os lucros. “Vai machucar caixa e resultados corporativos”, completa.

Esse foi caso da 💥️Cogna (💥️COGN3), por exemplo. No primeiro trimestre, a elevação da 💥️Selic provocou um aumento de R$ 159 milhões em custo de dívidas. Mesmo assim, 💥️a empresa reverteu o prejuízo e lucrou R$ 65 milhões.

Em comentário, o 💥️BTG Pactual diz que o setor de educação, em si, enfrenta vários desafios este ano, como forte inflação de custos pressionando as margens, ambiente altamente competitivo (prejudicando o ticket médio), pico de juros em um setor alavancado financeiramente e renda disponível pressionada.

“Apesar de tudo, ainda não vemos uma recuperação em forma de V para o setor educacional e, dessa formam permanecemos apenas seletivamente positivos no setor”, coloca.

Cruz, no entanto, lembra que existem companhias que possuem dívidas pré-fixadas, “que pode ter colocado uma taxa de 8% no passado e estar despreocupada. Mas na maioria dos casos, não é isso o que acontece”.

💥️E a Oi?

Segundo cálculos do💥️ TC/Economática, a 💥️Oi (💥️OIBR3) possui uma dívida líquida sobre Ebitda, que mede o resultado operacional, de 11 vezes, uma das maiores da Bolsa.

Charo Alves, especialista da 💥️Valor Investimentos, afrima que os juros elevados agravam o alto endividamento da tele.

“Essas empresas com a saúde abalada ‘apanham’ muito mais com a alta dos juros do que a média, pois os investidores optam por sair dessas apostas de recuperação para ativos mais seguros, como a renda fixa ou empresas grandes, de commodity e bancos, por exemplo”, diz.

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