JPMorgan vê riscos locais atrasando recuperação da bolsa brasileira
Apesar do ajuste, tal prognóstico ainda sugere uma alta de quase 27% em relação ao fechamento do Ibovespa na última sexta-feira, a 98.672,26 pontos (Imagem: Reuters/Rahel Patrasso)
Estrategistas do 💥️JPMorgan veem questões domésticas atrapalhando uma melhora do mercado acionário local nos próximos meses, a despeito de um esperado ambiente global mais positivo, segundo relatório a clientes nesta segunda-feira.
“Nosso ponto de vista otimista em relação ao 💥️Brasil sempre foi baseado na história global… No entanto, acreditamos que os próximos meses serão dominados pelo fluxo de notícias doméstico, que geralmente não é uma fonte de boas notícias”, afirmaram.
Eles revisaram recentemente o cenário-base para o 💥️Ibovespa no final do ano para 125 mil pontos, de 133 mil pontos anteriormente.
Apesar do ajuste, tal prognóstico ainda sugere uma alta de quase 27% em relação ao fechamento do Ibovespa na última sexta-feira, a 98.672,26 pontos.
Entre os componentes locais que afetarão os mercados no segundo semestre, eles citam o ressurgimento do risco fiscal e as 💥️eleições, assim como o eventual fim do ciclo de alta de 💥️juros e uma esperada desaceleração do crescimento econômico.
“A narrativa local provavelmente é um solavanco no que talvez seja a melhor oportunidade de valor dentro dos mercados emergentes considerando o cenário global, mas impedirá que os mercados melhorem nos próximos meses”, escreveram Emy Shayo Cherman e equipe, no relatório.
Para eles, as ações brasileiras devem recuperar os níveis mais altos registrados no primeiro semestre, mas isso só deve ocorrer após as eleições, quando o efeito global se consolida.
No cenário externo, os estrategistas elencam como fatores para o movimento dos mercados no segundo semestre a recuperação macro e dos 💥️mercados na China, o pico de uma postura mais agressiva com juros nos Estados Unidos e sustentação de preços elevados de 💥️commodities.
“Nossa recomendação é não ser muito aventureiro: posicionar-se em valor (matérias-primas, setor financeiro), serviços de utilidade pública (também valor) e consumo defensivo (supermercados, drogarias). Embora tenhamos energia em nosso portfólio, a história local é muito complicada.”
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