Pesquisas na Amazon, Microsoft e Google sugerem que os trabalhadores estão cada vez menos satisfeitos com seus salários
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Trabalhadores da Meta expressaram menos confiança na liderança no segundo semestre de 2023 do que no primeiro (Imagem: Shutterstock/askarim)
Entrevistas com trabalhadores e pesquisas internas das empresas, realizadas em 2023 sugerem que os funcionários ficaram frustrados com a 💥️remuneração e a 💥️liderança nas principais big techs do mundo.
Empresas como 💥️Amazon (💥️AMZN), 💥️Google (💥️GOOG), 💥️Microsoft (💥️MSFT) e 💥️Facebook (💥️FB), que mudou o nome para Meta Platforms, são as principais como revela publicação do ✅Business Insider.
Segundo especialistas, à medida que as ações de 💥️tecnologia entram em correção e o mercado de trabalho força os empregadores a serem mais competitivos, esse sentimento provavelmente não deve melhorar tão cedo.
Ações em alta, mão de obra em baixa
A pandemia do 💥️coronavírus provou ser muito lucrativa para muitos trabalhadores de tecnologia.
À medida que milhões de pessoas se ajustavam a trabalhar e ficar em casa mais do que nunca, a demanda pelos serviços oferecidos pelas empresas de tecnologia disparou, o que ressaltou, por exemplo, a escassez da mão de obra no setor.
As 💥️empresas queriam crescer e precisavam de talento para isso, criando um dos mercados de 💥️trabalho mais aquecidos em anos e um mercado de ações em alta para acompanhá-lo.
Inflação e salários em alta
Rob James, diretor da Pearl Meyer que presta consultoria a empresas de tecnologia em questões de remuneração, disse ao ✅Insider que nesse período também viu uma “compressão” em que novos contratados recebem 💥️salários mais altos do que contratações pré-pandemia, deixando alguns funcionários se sentindo deixados para trás.
Outro ponto que diferencia as remunerações é que os aumentos baseados no desempenho não acompanharam a 💥️inflação e os salários em alta, o que pode criar conflitos entre os funcionários, ressalta James.
“Esta correção do mercado está pedindo aos funcionários que reduzam suas expectativas”, disse o professor associado da Columbia Business School ao ✅Insider, Dan Wang.
“Eles estão entrando em um período de precariedade econômica”, comentou sobre o cenário das empresas norte-americanas. Wang ressaltou que agora não é um bom momento para mudar de 💥️emprego, mas que os funcionários podem continuar insatisfeitos.
Apenas o começo
Como muitas empresas procuram conter os custos em meio ao aumento da inflação e uma possível desaceleração econômica, uma recente onda de congelamentos e desacelerações nas contratações pode ser apenas o começo.
O Facebook, agora Meta, 💥️anunciou no mês passado uma pausa em suas contratações e redução nos planos para adquirir novos talentos em toda a empresa.
Neste mês, a fabricante de veículos elétricos, 💥️Tesla (💥️TSLA) 💥️cancelou três eventos online de recrutamento de funcionários na 💥️China que estavam programados. A decisão ocorreu após comentários do CEO da companhia, 💥️Elon Musk, sobre cortes de empregos na montadora.
Não são apenas as contratações. As condições econômicas atuais podem significar salários reduzidos e concessões de ações e benefícios desaparecendo.
Muitas das pesquisas internas relatadas pelo ✅Insider, que foram realizadas no início deste ano ou no final do ano passado, trazem esse panorama para as empresas dos 💥️EUA, resta ver quão severamente os funcionários são afetados.
Aumento de salário na Amazon: Novo golpe?
Em uma pesquisa interna da Amazon de 2023, 44,6% dos funcionários que indicaram que estavam procurando um novo emprego citaram o salário base como motivo, acima de cerca de um terço entre 2018 e 2023, embora a porcentagem geral de entrevistados que disseram estar procurando outro trabalho não estava clara.
Em resposta, a empresa anunciou no início deste ano que mais do que dobraria seu limite de pagamento base, de US$ 160.000 para US$ 350.000.
Mas alguns funcionários disseram que a mudança parecia mais um golpe de relações públicas do que um compromisso real de aumentar os salários, já que o teto aumentava apenas o salário máximo potencial – não reflete em aumentos significativos para muitos funcionários.
Enquanto isso, os preços das ações da Amazon caíram mais de 40% em relação à máxima histórica no verão norte-americano passado, prejudicando o valor dos pacotes de remuneração.
“Não vale mais a pena ficar aqui”, disse um funcionário atual da Amazon ao ✅Insider.
A situação no Google e Microsoft
Quando perguntados em uma pesquisa interna do Google realizada em janeiro se sua remuneração total é competitiva em comparação com empregos semelhantes em outras empresas, apenas 53% dos colaboradores responderam favoravelmente, abaixo dos 63% do ano passado.
Enquanto isso, 27% responderam desfavoravelmente, acima dos 18% do ano passado.
Em uma pesquisa interna da Microsoft, realizada no início deste ano, 66% dos funcionários responderam favoravelmente a uma pergunta sobre se conseguiram um “bom negócio na Microsoft”, abaixo dos 73% do ano passado.
A big tech revisou sua pesquisa de funcionários este ano, portanto, os resultados podem não ser comparáveis, mas a empresa parecia levar o declínio a sério, prometendo aumentar os salários a partir de setembro por meio de aumentos salariais baseados em desempenho e aumentando os prêmios de ações em pelo menos 25%. Logo depois, a Microsoft reduziu as metas de contratação em toda a empresa.
Um funcionário disse ao ✅Insider que dar aos colaboradores mais ações em vez de dinheiro era apenas uma maneira de “nos manter ainda mais acorrentados à Microsoft” enquanto suas opções eram adquiridas.
Não é só o salário: A insatisfação com a liderança
Na 💥️Meta, os trabalhadores criticam as ações dos 💥️líderes da empresa e o declínio favorável de seu perfil público devido a anos de escândalos.
A publicação do✅ Insider relembra alguns: manipulação política de suas plataformas, coleta imprópria de dados, depoimentos combativos no Congresso, multas recordes da Federal Trade Commission, acusações de que facilitou um genocídio e a informação de um denunciante sobre o quanto a empresa sabia sobre seu efeito negativo sobre crianças e adolescentes.
Em meio a tudo isso, uma pesquisa interna do ano passado sugeriu que os funcionários estavam perdendo a confiança na liderança.
Cerca de metade dos funcionários respondeu favoravelmente quando perguntado sobre líderes no Facebook, uma queda de 7 pontos percentuais em relação a uma pesquisa realizada no primeiro semestre do ano.
E 47% indicaram que pretendiam permanecer na empresa. O Facebook tem lutado ultimamente para recrutar e reter trabalhadores.
Metaverso X Realidade
Não tem muito tempo que o Facebook revelou sua marca corporativa para Meta e novo foco na construção do 💥️metaverso, uma realidade virtual imersiva e interativa inserida com dispositivos de hardware; a divisão que supervisiona seu desenvolvimento está perdendo muitos bilhões de dólares para a empresa.
Também implementou um amplo congelamento de contratações em maio – tornando-se a primeira empresa de big tech a fazê-lo – levando a preocupações de que demissões possam estar chegando.
Microsoft, 💥️Twitter (💥️TWTR), 💥️Salesforce (💥️CRM) e 💥️Uber (💥️UBER) são outras que congelaram ou desaceleraram as contratações.
“Acho que muitas pessoas estão preocupadas com a duplicação do metaverso”, disse um funcionário ao ✅Insider. “Especialmente porque parece ter confundido muitos projetos.”
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