Argentina diz ter apoio da China para se juntar aos Brics
Os países dos Brics respondem por mais de 40% da população mundial e cerca de 26% da economia global (Imagem: Pexels/Jose Luis Vazquez)
O governo da 💥️Argentina disse nesta quinta-feira ter recebido o apoio formal da 💥️China para a candidatura do país ao grupo 💥️Brics & formado por 💥️Brasil, 💥️Rússia, 💥️Índia, China e 💥️África do Sul& , um bloco visto como uma poderosa alternativa de mercado emergente para o Ocidente.
O ministro das Relações Exteriores da Argentina, Santiago Cafiero, reuniu-se com seu homólogo chinês, Wang Yi, em um evento do 💥️G20 na Indonésia, onde esse apoio foi formalizado, disse o ministério em uma declaração.
A Argentina é um grande exportador de 💥️soja, 💥️trigo e 💥️milho.
“Wang Yi confirmou formalmente o apoio de seu país à adesão da Argentina ao grupo Brics, de acordo com o que foi acordado entre os líderes do grupo”, disse o Ministério das Relações Exteriores da Argentina.
A pasta acrescentou que, se a Argentina aderir ao grupo, “fortaleceria e ampliaria sua voz em defesa dos interesses do mundo em desenvolvimento”.
O presidente argentino, 💥️Alberto Fernández, havia dito anteriormente que o país, que está lutando contra uma crise econômica com alta 💥️inflação e fracas reservas de moeda estrangeira, queria se juntar aos Brics.
Esse processo exigia o apoio dos membros do grupo.
O termo Bric foi cunhado pelo economista da Goldman Sachs Jim O’Neill em 2001 para descrever a surpreendente ascensão econmômica, na ocasião, de Brasil, Rússia, Índia e China. Os países do grupo tiveram sua primeira cúpula em 2009 na Rússia.
A África do Sul aderiu em 2010.
A China tem de longe a maior economia do grupo, representando mais de 70% do seu poder econômico coletivo de 27,5 trilhões de dólares.
A Índia representa cerca de 13%, com a Rússia e o Brasil representando cerca de 7%, de acordo com dados do 💥️FMI.
Os países dos Brics respondem por mais de 40% da população mundial e cerca de 26% da economia global.
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