Regulador dos EUA rejeita fabricantes incluírem sons em veículos elétricos

Os veículos elétricos costumam ser mais difíceis de ouvir em velocidades mais baixas do que os de motores a gasolina (Imagem: Pixabay/LeeRosario)

Reguladores de segurança dos 💥️Estados Unidos descartaram nesta terça-feira uma proposta de 2023 que permitiria que montadoras oferecessem opções de som para 💥️veículos elétricos.

Os veículos elétricos costumam ser mais difíceis de ouvir em velocidades mais baixas do que os de motores a 💥️gasolina.

Segundo as regras concluídas pela agência de transporte rodoviário NHTSA, as montadoras devem colocar sons nos veículos híbridos e elétricos para velocidades de até 30 km por hora. A ideia é prevenir lesões de pedestres, ciclistas e pessoas cegas.

A NHTSA, em 2023, propôs permissão para que montadoras instalarem vários sons de alerta a pedestres, selecionáveis ​​pelo motorista, em “carros silenciosos”.

A agência disse nesta terça-feira que a proposta “não está sendo adotada devido à falta de dados de apoio. … A remoção da restrição permitiria que os fabricantes produzissem sons mais ofuscados, que atrairiam poucos donos (de elétricos híbridos)”.

Em velocidades mais altas, o ruído dos pneus, a resistência ao vento e outros fatores eliminam a necessidade de um som de alerta separado, disse a NHTSA.

Em fevereiro, a Tesla fez o recall de 578.607 veículos nos EUA porque os pedestres poderiam não conseguir ouvir os sons de avisos necessários devido à música alta ou outros sons reproduzidos pelo recurso “Boombox”.

A “função Boombox” permite que os sons sejam reproduzidos através de um alto-falante externo enquanto o veículo está em movimento e pode ofuscar os sons necessários do Sistema de Alerta de Pedestres, segundo a 💥️Tesla.

A NHTSA projetou que os alertas evitariam 2.400 ferimentos anualmente até 2023 e custariam à indústria automobilística cerca de 40 milhões de dólares por ano, porque as montadoras precisam adicionar um alto-falante externo à prova d’água para cumprir os requisitos.

Os benefícios da redução de lesões são estimados em 250 milhões a 320 milhões de dólares por ano.

A agência estima que as chances de um veículo híbrido se envolver em um atropelamento são 19% maiores do que com um veículo movido a gasolina tradicional.

No ano passado, o número de pedestres mortos saltou 13%, para 7.342, o mais alto desde 1981. Já os ciclistas mortos subiram 5%, para 985, o maior nível desde pelo menos 1975.

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