Fintech que usa limite de cartão de terceiros atrasa pagamentos

Cartao de Credito

Com os limites dos cartões cedidos, a empresa comprava cédulas de crédito bancário e usava esses recursos para financiar as compras (Imagem: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil)

A 💥️fintech 💥️VirtusPay deixou de honrar parte dos pagamentos devidos a donos de 💥️cartões de crédito, que emprestavam o limite de seus cartões para a empresa.

Criada há cinco anos, a VirtusPay tem como principal negócio parcelar compras realizadas no comércio eletrônico em boletos para quem não tem 💥️crédito.

Com os limites dos cartões cedidos, a empresa comprava cédulas de crédito bancário e usava esses recursos para financiar as compras.

Já a pessoa que emprestava o limite recebia como benefício milhas, além de estreitar o relacionamento com o banco.

Um dia antes de a prestação do cartão vencer, a VirtusPay depositava o dinheiro para que o portador quitasse a fatura do cartão.

Há pelo menos uma semana, porém, a empresa deixou de fazer parte desses pagamentos.

Um grupo de 💥️Telegram já reúne mais de 700 pessoas em torno do tema.

No 💥️Reclame Aqui, há centenas de reclamações.

Uma planilha indica que o não pagamento supera os R$ 7 milhões.

Poucos dias antes, a Virtus avisou os cedentes de que deixaria de prestar o serviço de aceleração de pontos & justamente o que incentivava as pessoas a emprestar seus limites.

Ao Estadão/Broadcast, a VirtusPay disse, em nota, estar “comprometida para resolver todos os problemas em curso o mais breve possível”.

Disse ainda que “alguns pagamentos já começaram a ser efetuados, e a expectativa é de finalizar o processo até o fim desta semana”.

Algumas pessoas emprestaram os limites de até quatro cartões.

Pelo menos um cliente emprestava o limite de 26 cartões.

“Como a empresa tinha investidores de alto calibre e um histórico de anos de funcionamento, muitos clientes que emprestavam seus limites entenderam que a VirtusPay tinha capacidade de gestão”, diz Pedro Henrique Romanelli Sampaio, sócio da Romanelli Sampaio Advocacia, que pretende representar os interessados caso a empresa não acerte os pagamentos nos próximos dias.

Segundo fontes, a empresa tem fundos para ressarcir os pagamentos, está priorizando os de vencimento mais antigo e tem a expectativa de conseguir um novo aporte em meio a um momento difícil para o setor.

Investidores

Entre os investidores da fintech, há gestoras respeitadas.

Comandada por Gustavo Câmara, um dos cofundadores da 💥️99, recebeu aportes da Vox Capital em 2023.

Em novembro, fez uma emissão de R$ 100 milhões em títulos de dívida (💥️debêntures), comprados por grandes gestoras, como Verde Asset e Ibiúna, entre outras.

Em comunicado divulgado em seu site, a Vox Capital afirmou que deixou de ser sócia da Virtus em junho, mesmo com prejuízo.

“A partir de meados de 2023, a VirtusPay deixou de fornecer documentos e informações suficientes para que tivéssemos uma visão clara do cumprimento de todas as regras de governança exigidas por nós”, escreveu a gestora.

A Vox havia investido um total de R$ 6 milhões na Virtus.

Em julho, deixou a sociedade pelo valor simbólico de R$ 1.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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