Crise imobiliária na China: O fantasma da Evergrande voltará a assustar o mundo?

China mapa

China volta a preocupar: mutuários suspendem pagamento de hipotecas em protesto a atraso nas entregas de imóveis (Imagem: Crypto Times)

Uma nova fase da 💥️crise imobiliária na 💥️China ganha força. Meses após o susto com a dívida da 💥️Evergrande, o 💥️mercado financeiro monitora a crescente inadimplência de 💥️hipotecas.  

Será que, desta vez, os investidores estão certos em antecipar um “momento Lehman”, tal qual ocorreu com o💥️ Lehman Brothers em 2008, dando início à crise global? 

A economista-chefe para a China do 💥️ING, Iris Pang, avalia que o governo chinês conseguirá resolver rapidamente a questão, evitando um 💥️risco ao sentimento do mercado financeiro.

Em relatório, ela lembra que, até o momento, alguns bancos informaram que essas inadimplências são controláveis e que essas 💥️hipotecas são pequenas em relação às carteiras. 

Mas não é bem assim.

É crescente o número de pessoas que está se recusando a pagar suas hipotecas em novos empreendimentos que pararam as obras,  diante da expectativa de que os imóveis não serão entregues.

Esses boicotes de 💥️hipotecas se espalharam rapidamente no país, afetando mais de 235 projetos em 24 províncias.

“Compradores de casas em toda a 💥️China estão se unindo para pausar os pagamentos de hipotecas em resposta aos atrasos na construção de apartamentos pré-vendidos”, comenta o economista sênior para a China da 💥️Capital Economics, Julian Evans-Pritchard, em relatório.

China viverá crise do subprime?

O noticiário mais recente mostra que os problemas no 💥️setor imobiliário chinês continuam. “Isso aumenta as preocupações de que a 💥️crise imobiliária possa se espalhar para o setor financeiro da China”, avalia o estrategista sênior de macro do 💥️Rabobank, Bas van Geffen, também em relatório.

Tal perspectiva leva em conta a trajetória de queda dos preços dos imóveis, os desafios de liquidez no mercado e as dificuldades das construtoras para pagamento de dívidas.

Nem mesmo os esforços do governo chinês para estabilizar o setor imobiliário têm surtido efeito. 

“Os planos de Pequim de antecipar recursos para projetos em infraestrutura servem apenas para compensar a queda na receita dos governos locais com a venda de terras”, diz o BCA Research. 

Dados mostram que as vendas de terrenos caíram cerca de 30% no acumulado dos seis primeiros meses deste ano. Há pouca esperança de que recuperação neste segundo semestre. Portanto, não haverá novos investimentos.

Além disso, a onda crescente de inadimplência das hipotecas pode afetar as decisões de novos compradores. 

“As pessoas podem estar mais dispostas em comprar de incorporadoras que tenham fluxos de caixa saudáveis ​​para concluir projetos”, observa Pang, do ING. 

Isso pode criar um ciclo vicioso, com as empresas do setor não conseguindo vender casas suficientes para pagar dívidas e tendo ainda mais dificuldade com os fluxos de caixa.

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