Em meio a temor de uma possível recessão, Google (GOGL34) anuncia redução de contratações
Google anuncia que vai frear as contratações para 2022, devido à temor de uma recessão nos EUA (Imagem: Shutterstock/JHVEPhoto?)
O 💥️Google (GOGL34), da 💥️Alphabet, anunciou redução nas contratações pelo restante deste ano, diante de um cenário propenso a uma recessão econômica nos 💥️Estados Unidos.
O anúncio foi feito pelo CEO da empresa, 💥️Sundar Pichai, por meio um e-mail enviado aos funcionários.
Segundo cópia do e-mail visto pela ✅Bloomberg News, Pichai disse que a empresa concentrará as contratações em “engenharia, técnicos e outras funções críticas” em 2022 e 2023.
O e-mail, divulgado pela ✅Bloomberg, inicia com agradecimentos aos funcionários, um pouco antes de dizer que as perspectivas econômicas globais incertas têm sido uma das principais preocupações da empresa.
Após isso, vem o anúncio de que, devido ao progresso de contratação alcançado até agora, estarão diminuindo o ritmo de contratação para o resto do ano, enquanto ainda apoiam as oportunidades mais importantes.
Mais adiante, o CEO diz que precisam ser “mais empreendedores, trabalhando com maior urgência, foco mais nítido e mais fome do que mostramos em dias mais ensolarados”.
“Em alguns casos, isso significa consolidar onde os investimentos se sobrepõem e simplificar os processos. Em outros casos, isso significa pausar o desenvolvimento e redistribuir recursos para áreas de maior prioridade”, diz o comunicado.
Ao longo da história, o 💥️Google permaneceu relativamente imune às desacelerações econômicas no setor de 💥️tecnologia e, em março, empregava quase 164.000 pessoas.
Além do Google
O CEO do Google não está sozinho na decisão de frear as contratações, seguindo movimentos de outras empresas de tecnologia, como Snap e Lyft, que em maio também anunciaram desaceleração.
A 💥️Microsoft (💥️MSFT34) também anunciou que fechará algumas posições e a 💥️Tesla (💥️TSLA), empresa de 💥️Elon Musk, 💥️passou por uma rodada de demissões.
Possível recessão nos EUA
A razão do temor do Google é o cenário de uma possível recessão que vem sendo gerada pela alta da 💥️inflação, queda dos gastos com serviços pelos consumidores e mercado de trabalho.
O 💥️índice de preços ao consumidor nos Estados Unidos (CPI, na sigla em inglês) surpreendeu negativamente o mercado, na última quarta-feira (13). A inflação anual avançou 9,1% – maior nível desde novembro de 1981.
Neste cenário, Economistas do 💥️Bank of America (BofA) preveem uma “recessão leve este ano” nos EUA, com gastos com serviços em queda e inflação alta que leva os consumidores a recuar.
O BofA se une ao 💥️Wells Fargo e à 💥️Nomura na expectativa de recessão já em 2022. Economistas do 💥️Deutsche Bank, um dos primeiros grandes bancos a prever uma contração, esperam uma a partir de meados de 2023.
Os economistas do BofA esperam que o PIB dos EUA no quarto trimestre caia 1,4% em relação ao ano anterior, seguido por um aumento de 1% em 2023.
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