Índice de confiança da construção recua 0,7 ponto em julho
Em médias móveis trimestrais, o Índice de Confiança da Construção também caiu, para 0,3 ponto (Imagem: REUTERS/Pilar Olivares)
O 💥️Índice de Confiança da Construção (CST), calculado pelo 💥️FGV IBRE, recuou 0,7 ponto em julho, para 96,8 pontos. Em médias móveis trimestrais, o índice também caiu, para 0,3 ponto.
Segundo os dados divulgados nesta terça-feira (26), neste mês, a queda foi influenciada exclusivamente pela piora das perspectivas para os próximos meses.
Isso porque o Índice de Expectativas (IE-CST) recuou 2,3 pontos, para 98,9 pontos, voltando a ficar abaixo do nível neutro, de 100 pontos, após três meses.
Além disso, contribuiu para esse resultado o indicador da demanda prevista para os próximos três meses, que caiu 2,4 pontos, para 101,1 pontos, e o indicador de tendência dos negócios para os próximos seis meses, que caiu 2,1 pontos, para 96,7 pontos.
“A confiança da construção não resistiu ao cenário adverso e as expectativas com relação à evolução da demanda nos próximos meses ficou mais negativa em quase todos os segmentos. Até mesmo no segmento de Edificações Residenciais, que de acordo com as pesquisas de mercado vem mostrando uma certa resiliência, houve piora, apontando um pessimismo moderado”, observou Ana Maria Castelo, Coordenadora de Projetos da Construção do FGV IBRE.
Entretanto, Castelo destaca que, por outro lado, a percepção referente à atividade corrente, que ainda reflete o ciclo de negócios dos últimos dois anos, continuou favorável. Assim, esse movimento da confiança não representa uma reversão do crescimento observado no setor, mas sinaliza as dificuldades à frente que estão sendo percebidas pelas 💥️empresas.
Já o Índice de Situação Atual (ISA-CST) subiu 0,9 ponto, para 94,8 pontos. Segundo o FGV, o resultado do ISA foi influenciado principalmente pela melhora do indicador que mede o volume da carteira de contratos, que aumentou 1,4 ponto, para 97,3 pontos. O indicador que mede a satisfação com a situação atual dos negócios, subiu 0,5 ponto, para 92,3 pontos.
O Nível de Utilização da Capacidade (Nuci) da Construção subiu 0,8 ponto percentual para 77,9%, sendo este o maior valor desde dezembro de 2014 (78,4%). O Nuci de Mão de Obra e o Nuci de Máquinas e Equipamento também aumentaram 0,5 e 1,6 ponto percentual, para 78,9% e 73,9%, respectivamente.
Expectativas para a demanda
As expectativas para a demanda oscila desde janeiro deste ano, destaca o FGV.
A queda do indicador em julho (2,4 pontos na comparação com junho) ocorreu após pequena melhora no mês anterior. Na comparação com dezembro, houve queda de 1,9 ponto.
Dessa forma, nessa comparação o indicador teve maior redução no segmento de Serviços Especializados (-4,6 pontos), mas os empresários mais pessimistas são os do segmento de Edificações.
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