Transporte cai 4,51% e puxa inflação para menor patamar em 42 anos
A gasolina, individualmente, contribuiu com o impacto negativo mais intenso, de -1,04 p.p. (Imagem: Pixabay/Engin_Akyurt)
O grupo de 💥️Transportes foi o que ajudou na queda da 💥️inflação. Em julho, o segmento registrou a queda mais intensa, de -4,51%, e contribuiu com o maior impacto negativo (-1 ponto percentual) no índice. Com isso, o 💥️Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apresentou resultado negativo de 0,68%
Trata-se da menor taxa registrada desde o início da série histórica, iniciada em janeiro de 1980, e a maior deflação desde o Plano Real. De fevereiro de 1994 para cá, foram registradas deflações em apenas 14 momentos. O último deles foi em maio de 2023, quando o IPCA teve queda de 0,38%.
O resultado foi melhor do que o projetado pelo mercado, que apontava para uma deflação de 0,66%.
A queda no grupo dos Transportes deve-se à redução no preço dos 💥️combustíveis (-14,15%). Vale lembrar que a inflação de julho foi impactada pelas medidas do governo de controle nos preços dos combustíveis e energia elétrica.
Além disso, a 💥️Petrobras (💥️PETR3; 💥️PETR4) anunciou duas reduções no preço da 💥️gasolina vendida em suas refinarias.
O valor da gasolina caiu 15,48%, enquanto o 💥️etanol recuou 11,38%. A gasolina, individualmente, contribuiu com o impacto negativo mais intenso, de -1,04 p.p. Também foi registrada queda no preço do 💥️gás veicular, com -5,67%.
O único combustível com alta em julho foi o óleo 💥️diesel (4,59%), cujo resultado ficou acima do mês anterior (3,82%). O reajuste no preço do diesel, anunciado na semana passada pela Petrobras, deve ser sentido a partir da inflação de agosto.
Entre as altas, o destaque vai para o preço das passagens aéreas, que subiu 8,02% – embora a variação tenha sido inferior à observada em junho (11,32%). O ônibus urbano (0,18%) também registrou variação positiva, consequência do reajuste de 11,36% nos preços das passagens em Salvador (2,30%), aplicado efetivamente a partir de 4 de junho.
No que diz respeito aos veículos próprios (0,65%), houve desaceleração das altas de preços dos automóveis novos (0,11%) e das motocicletas (0,65%), e os automóveis usados tiveram queda de 0,21%.
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