Faraó dos Bitcoins tinha ligações com ex-parceiro de Pablo Escobar
(Imagem: REUTERS/Pilar Olivares)
A 💥️Polícia Federal realizou nesta quinta-feira (11) mais uma operação contra 💥️Glaidson Acácio dos Santos, o Faraó dos Bitcoins. A operação 💥️Flyer One, que cumpriu cinco mandados de prisão e quatro de busca e apreensão, é a quarta fase da 💥️operação Krypytos, que investiga fraudes envolvendo criptomoedas.
Na ação, foram feitas buscas nas cidades do Rio de Janeiro e de Cabo Frio (RJ), além de cidades nos EUA. Foram apreendidos 10 veículos de luxo, avaliados em cerca de R$ 6 milhões.
Segundo a PF, Glaidson, um do alvos da operação, se aliou a Ricardo Rodrigues Gomes. O Piloto, como é chamado o antigo aliado do traficante Pablo Escobar e que juntos “fizeram fraudes bilionárias” no Brasil e no exterior.
De acordo com a investigação, a organização criminosa estendeu sua atuação ilícita para o exterior, promovendo a atividade de captação de recursos financeiros de terceiros nos Estados Unidos, Portugal e outros países.
Conforme foi apurado, nos EUA, a atuação foi estruturada por um indivíduo que saiu do Brasil portando passaporte falso, em razão de condenação prévia por tráfico internacional de drogas, ocasião na qual fora preso por ser um dos pilotos responsáveis pelo transporte de drogas do cartel comandado pelo narcotraficante Pablo Escobar.
A atividade se desenvolveu por meio da utilização de documentos falsos, notadamente mediante a criação de recibos (invoices) sem lastro, a fim de que fosse justificada a profusão de depósitos nas contas da empresa criada em solo americano. A saída dos valores se dava por meio do depósito, em favor do líder da organização criminosa, de criptoativos lastreados no dólar americano, também chamados de stablecoins.
Além disso, ele foi o responsável por viabilizar a documentação necessária à estada dos líderes da organização criminosa no país americano, bem como por satisfazer uma série de seus desejos pessoais como a aquisição de uma aeronave com capacidade para 19 pessoas, por meio da utilização de sua filha como interposta pessoa.
Os investigados poderão responder pela prática dos crimes de emissão ilegal de valores mobiliários sem registro prévio, organização criminosa e lavagem de capitais. Se condenados, poderão cumprir pena de até 22 anos de reclusão.
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