Magazine Luiza (MGLU3): Gestoras hesitam em comprar ação; “Precisa entregar mais”, sustentam

Magalupay Magazine Luiza

Magazine Luiza: Comprar ou vender?(Imagem: Divulgação/Magazine Luiza)

O 💥️Magazine Luiza (💥️MGLU3) disparou 77% da sua mínima no ano, atingida em 4 de julho, até a sessão desta sexta-feira.

Nesse intervalo de pouco menos de dois meses, 💥️a empresa divulgou seus números do segundo trimestre e viu o 💥️Banco Central sinalizar que o ciclo da alta de juros pode estar perto do fim.

Isso bastou para o papel, que vinha sendo castigado desde julho de 2023, subir como se não houvesse amanhã. Porém, gestoras que conversaram com o 💥️Money Times não veem a alta como sustentável e preferem “esperar para ver” antes de comprar 💥️Magalu.

Esse é o caso da 💥️Neo Investimentos. Cassio Lucin, analista de varejo da gestora, diz que esse não é o melhor momento de entrar no papel.

Para ele, há alguns indicativos de que a empresa pode ter uma melhora no segundo semestre, sustentada por eventos como 💥️Black Friday e 💥️Copa do Mundo, que, inclusive, foram citados pelos executivos na teleconferência de resultados. Contudo, a situação macro ainda é muito difícil, observa.

Eu gostaria de ver um pouco mais de evidências, principalmente no macro e, obviamente, em como isso vai se refletir no resultado da empresa, dada a característica do nosso fundo que é mais de longo prazo”, destaca.

Ele lembra que a empresa possui uma exposição grande em eletrodoméstico e eletroeletrônicos e uma concorrência maior ainda.

“Já tivemos a ação no passado, mas hoje não temos. O 💥️Magalu precisa entregar para eu ter evidências de colocar no meu modelo e falar: realmente, os caras viraram a página, as coisas estão começando a caminhar, o cenário macro está melhor. Hoje, eu não tenho essas evidência. Eu não sou comprador de Magalu”, discorre.

A visão é parecida com Lucas Ribeiro, da 💥️Kínitro. Em sua opinião, os papéis do 💥️Magazine Luiza subiram em decorrência do macro e vão depender dele para se sustentar, o que pode ser arriscado.

“Se os dados da 💥️inflação vierem mais comportados, se você não aumentar a expectativa que o mercado tem sobre a curva dos juros, vai continuar um ambiente um pouco mais propenso ao risco as empresas como 💥️Magazine Luiza“, argumenta.

Mercado Livre

Mercado Livre promete acirrar disputado no e-commerce (Imagem: Shutterstock/casa.da.photo)

Concorrência acirrada do Mercado Livre

Contudo, o principal ponto para Ribeiro não ter a empresa na carteira é a concorrência acirrada. Segundo ele, em outro países, o 💥️e-commerce é dominado por, no máximo, duas empresas.

“Quando você olha mercado de 💥️e-commerce brasileiro, ele tem uma perspectiva muito boa, talvez o que tenha maior crescimento a apresentar no mundo porque a penetração no Brasil é baixa. Porém,  você tem muitos players disputando esse mercado”, coloca.

Para Ribeiro, nos últimos tempos, a competição, que era de igual para igual para outros players, está ficando mais assimétrica.

“O 💥️Mercado Livre tem um desempenho mais robusto e, com isso, tem conseguindo uma capacidade de investimento que, na margem, tem ficado cada vez maior”, observa.

Ele lembra que a empresa tem um plano agressivo de investir R$ 17 bilhões no Brasil, quase o valor de mercado da 💥️Americanas (💥️AMER3).

Mesmo assim, ele diz que não investe no setor de 💥️e-commerce por avaliar que, neste momento, é difícil apontar quem será o vencedor, mas que se tivesse que investir em algum papel, seria no 💥️Mercado Livre.

“Estruturalmente falando, nós sempre tivemos receios com e-commerce brasileiro porque nessa competição ferranha por espaço, você tem um ambiente muito agressivo, competitivo”, completa.

Essa posição foi sustentada por Sara Delfim, da 💥️Dahlia Capital, com R$ 7 bilhões sob gestão, 💥️que contou porque se desfez da posição da empresa nos últimos meses no podcast 💥️Market Makers.

“Não foi pelo 💥️Magazine Luiza, foi pelo setor. Tínhamos 💥️inflação subindo e o 💥️Banco Central aumentando os juros em um setor que é muito competitivo. Enquanto nos 💥️Estados Unidos você tem a 💥️Amazon, aqui no Brasil tem 💥️Magazine Luiza, 💥️Via (💥️VIIA3), 💥️Americanas (💥️AMER3), 💥️Shoppe, 💥️Amazon. São cinco caras que podem brigar pelo pedaço da pizza. Vimos o setor macro se deteriorando, com muita competição”, coloca.

Ela lembra ainda que as empresas tiveram um “aumento brutal” de estoque de produtos entre o terceiro e quarto trimestre.

“Ou seja, as companhias entraram em um ano difícil com muito estoque. A única maneira de vender é com promoção. Nisso, você perde dinheiro. Tinha histórias mais claras na Bolsa, com maior potencial de crescimento. E a aí fizemos trocas”, diz.

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