Inter (INBR31): Papel pode mais que dobrar de preço, mas caminho até lá é nebuloso, avalia BB

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Saindo de um início de negociações na Nasdaq ruim, as ações do Inter estão aos poucos ganhando força (Imagem: Divulgação/Inter)

O 💥️BB Investimentos enxerga potencial nos 💥️BDRs (✅Brazilian Depositary Receipts, certificados emitidos no Brasil que possuem como lastro ações emitidas no exterior) do 💥️Inter (💥️INBR31).

Desde que migrou para o mercado de ações dos 💥️Estados Unidos, a companhia enfrentou momentos turbulentos na Bolsa. Saindo de um início de negociações na 💥️Nasdaq ruim, as ações do Inter estão aos poucos ganhando força, e isso se reflete no desempenho dos BDRs negociados na 💥️B3 (💥️B3SA3).

O BB tem preço-alvo de R$ 42 para o papel do Inter, o que implica um potencial de alta de 127,6% em relação ao preço do último fechamento, de R$ 18,45.

Mas, apesar do potencial expressivo de valorização, a instituição ressalta que existem alguns pontos que devem ser levados em conta.

Isso porque o ✅valuation é “altamente sensível” a premissas sobre capacidade e velocidade da empresa em transformar seu crescimento em rentabilidade.

“Um caminho, até o momento, particularmente nebuloso”, pontua Rafael Reis, analista responsável pelo relatório publicado pelo BB na quinta-feira (18).

Rentabilidade em xeque

Comentando sobre os resultados do segundo trimestre do Inter, Reis destaca que, apesar do crescimento das receitas, pelo lado das despesas, a companhia continua “pagando caro para crescer”.

“A queda marginal do índice de eficiência no trimestre sugere melhoria, mas definitivamente não pode ser ainda tratada como tendência”, completa.

Como outro revés, o analista menciona ainda as condições macroeconômicas desafiadoras no exterior, região em que o Inter está focando sua estratégia de expansão.

“Temos mais um fator capaz de manter a maturação da rentabilidade do Inter em xeque”, afirma Reis.

Pela sensibilidade do ✅valuation aos fatores mencionados, o BB é “neutro” com os papéis da companhia.

O Inter reportou lucro líquido de R$ 15,5 milhões no segundo trimestre de 2022, revertendo o prejuízo de R$ 30 milhões do mesmo período do ano passado.

Ao todo, a companhia atingiu 20,7 milhões de clientes, salto de 73% ante o mesmo período do ano passado. O número de clientes ativos somou 10 milhões, crescimento de 51%.

O custo de servir cada cliente recuou 4,5%, para R$ 14 Por outro lado, o custo de aquisição de cliente subiu quase 18%, para R$ 32.

A receita bruta alcançou R$ 1,5 bilhão, disparada de 129%, enquanto a receita líquida de serviços totalizou R$ 316 milhões, crescimento de 91,3%.

O índice de eficiência caiu 19,1 pontos percentuais ano a ano, a 71,5%.

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💥️✅Disclaimer

O 💥️Money Times publica matérias informativas, de caráter jornalístico. Essa publicação não constitui uma recomendação de investimento.

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