Delegados aposentados da PF criticam o que chamam de medidas “autoritárias e ilegais” do STF

Alexandre de Moraes

O episódio ajudou a alimentar as questões sobre o compromisso de Bolsonaro e seus apoiadores com a democracia brasileira, (Imagem: Isac Nóbrega/PR)

Um grupo de delegados aposentados da 💥️Polícia Federal divulgou um comunicado criticando o uso da principal força policial do país “como instrumento para a implementação de medidas autoritárias e ilegais por parte de integrantes do 💥️Supremo Tribunal Federal“, de acordo com uma cópia do documento vista pela Reuters.

A divulgação do comunicado de cerca de 100 delegados aposentados ocorre poucos dias após o ministro do STF 💥️Alexandre de Moraes autorizar buscas da Polícia Federal contra empresários apoiadores do presidente💥️ Jair Bolsonaro (PL), que, segundo uma reportagem do site Metrópoles, pregavam um golpe de Estado se Bolsonaro perder a 💥️eleição.

O episódio ajudou a alimentar as questões sobre o compromisso de Bolsonaro e seus apoiadores com a democracia brasileira, ao mesmo tempo em que levou alguns a acusarem Moraes de exagero judicial antes da eleição de 2 de outubro.

A nota dos delegados aposentados indica como a polarização política e a divisão geracional no Brasil também estão causando grandes tensões dentro da Polícia Federal.

Os delegados aposentados disseram que as medidas de Moraes são uma afronta aos direitos individuais dos cidadãos e que a decisão de autorizar a operação configura “um evidente abuso de poder praticado com o uso da força policial, o que fere a imagem e a reputação da nossa amada instituição Polícia Federal”.

“Meras conversas em grupo privado de WhatsApp não constituem crimes de ameaça às instituições democráticas”, acrescentaram.

A PF não respondeu imediatamente a um pedido de comentário. O STF não quis comentar.

A fonte da Polícia Federal da ativa que passou a nota à Reuters ficou indignada com os comentários de seus ex-colegas.

“Sinto vergonha”, disse a fonte, que não foi autorizada a falar publicamente. “Turma que serviu à PF na época da ditadura. Sempre trabalhou ao arrepio dos direitos fundamentais, utilizando violência e tortura contra as minorias e contra quem pensasse diferente deles.”

“Nunca prenderam ninguém na vida, só preto e pobre”, acrescentou.

Bolsonaro, um ex-capitão do Exército, há muito defende a ditadura militar. Atualmente, ele está atrás do ex-presidente 💥️Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas pesquisas de intenção de voto.

Depois de questionar repetidamente a credibilidade do respeitado sistema de votação eletrônica, Bolsonaro chegou a sugerir que pode não reconhecer o resultado da eleição se for derrotado.

Recentemente, associações ligadas a funcionários da PF na ativa se manifestaram publicamente para se contrapor aos questionamentos de Bolsonaro às urnas eletrônicas.

Em 19 de julho, a Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), a Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF) e a Federação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (Fenadepol) manifestaram “total confiança no sistema eleitoral brasileiro e nas urnas eletrônicas” em nota.

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