Biden adia decisão sobre tarifas à China impostas por Trump
Há alguns meses, Biden havia assinado um novo processo de exclusão para isenções de tarifas sobre produtos manufaturados importados da China, mas decidiu adiar uma decisão por enquanto, disseram três das pessoas (Imagem: REUTERS/Joshua Roberts)
O presidente dos 💥️Estados Unidos, 💥️Joe Biden, adiou a decisão de eliminar quaisquer tarifas impostas pelo governo 💥️Trump sobre 💥️importações da 💥️China.
Segundo pessoas com conhecimento do assunto, o governo estuda maneiras de ajudar empresas que buscam amenizar o impacto das taxas.
Há alguns meses, Biden havia assinado um novo processo de exclusão para isenções de tarifas sobre produtos manufaturados importados da China, mas decidiu adiar uma decisão por enquanto, disseram três das pessoas.
O Escritório do Representante de Comércio dos EUA anunciou uma revisão tarifária na sexta-feira passada, segundo a qual empresas terão a oportunidade de buscar ajuda se avaliarem que alguma tarifa específica está afetando empregos ou a competitividade nos EUA, disse uma autoridade do governo.
As pessoas falaram sob condição de anonimato.
A 💥️Casa Branca não quis comentar na quarta-feira. Quando questionada sobre a informação, a porta-voz do Ministério do Comércio da China repetiu declarações anteriores de que as tarifas dos EUA sobre produtos chineses eram prejudiciais às economias de ambos os países.
Embora as tarifas sobre produtos chineses sejam um resquício das duras medidas do ex-presidente Donald Trump contra Pequim, o governo Biden decidiu mantê-las em vigor como uma espécie de alavanca contra a China, vista pelos EUA como principal rival estratégico e econômico.
Qualquer decisão antes das eleições de meio de mandato dos EUA em novembro pode trazer riscos domésticos e internacionais para Biden e membros do Partido Democrata, com pouca vantagem esperada em uma medida que pode ser vista benéfica para a China e para seu presidente,💥️ Xi Jinping.
A avaliação se desdobra em meio a tensões com o governo chinês, entre elas a pressão militar sobre Taiwan, um congresso de lideranças em outubro na China, no qual Xi deve solidificar seu poder, e negociações difíceis sobre uma proposta de reunião entre Biden e Xi ainda este ano. Ambos os líderes devem participar em novembro da cúpula do G-20 em Bali, na Indonésia.
As tarifas, que começaram a se acumular em 2018, abrangem importações de insumos industriais, como microchips e produtos químicos, a itens de consumo, como vestuário e móveis.
No início do ano, autoridades do governo consideraram suspender algumas tarifas como forma de aliviar a inflação, mas não houve consenso sobre a eficácia da medida.
(Imagem: Bloomberg)
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