Em meio aos riscos de recessão nos EUA, bolsas de NY perdem fôlego de alta e ficam de lado

Índice de ações não conseguem firmar os ganhos vistos mais cedo e ficam na linha d’água, em meio ao temor de recessão nos EUA (Imagem: Reuters/Andrew Kelly)

Os💥️ índices de ações em Nova York passaram a operar na linha d’água, exibindo alguns momentos de leve queda na tarde desta quarta-feira (14), sem forças para firmar os ganhos matinais. Os investidores digerem dados mostrando que os custos de bens e serviços no atacado caíram pelo segundo mês consecutivo, embora a 💥️inflação permaneça enraizada na economia dos EUA.

Por volta das 15h20, o índice Dow Jones caía 0,26%; o S&P 500 recuava 0,08%, enquanto o Nasdaq seguia no azul, com +0,07%.

Ontem, as bolsas em Nova York tiveram as piores perdas diárias desde junho de 2023, após dados decepcionantes da inflação ao consumidor americano (CPI, na sigla em inglês). Porém, os ganhos observados mais cedo perderam força.

Os investidores avaliam o que provavelmente custaria ao💥️ mercado de ações, se os EUA entrarem em 💥️recessão. Esse temor voltou ao radar diante da percepção de que 💥️Federal Reserve ainda terá um trabalho duro para domar a alta da inflação, elevando drasticamente a taxa de juros nos EUA.

Recessão já está ‘precificada’?

Analistas costumam apontar para a queda das 💥️ações deste ano como evidência de que uma recessão já foi “precificada”. Porém, muitas vezes essa avaliação é colocada sem identificar o que isso implica.

Levantamento da Oxford Economics aponta que a queda de quase 25% do índice 💥️S&P 500 desde o seu pico até meados de junho deste ano parece em linha com recessões dos EUA vistas nos últimos 15 anos. 

Segundo a consultoria, a queda média do mercado de ações é de 35% em cenários de recessão suave, enquanto quedas mais severas, como os colapsos da economia dos EUA em 1973 e em 2001 produziram um tombo ainda maior, de cerca de 45%.

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