Soja e milho se ajustam ‘de lado’ para cima, pesando dados de toda parte; Brasil está no jogo

Milho safrinha brasileiro limita um pouco os fatores de alta da commodity (Imagem: REUTERS/Dane Rhys)

Os mercados financeiros amanheceram ‘de lado’, mas a soja e o milho têm espaço para continuarem mantendo foco em seus fundamentos, como ocorreu nas duas últimas sessões – de baixa – em Chicago.

Os traders têm informações de sobra, em todas as origens, contaminando a formação de preços, daí que estão operando tecnicamente nesta passagem da quinta (15).

Os ajustes da véspera são repetidos, porém levemente para cima, também ‘de lado’.

A oleaginosa avança cerca de 0,20%, a US$ 14,57, para entrega em novembro, e o cereal sobe a US$ 6,83, variando   em torno de 0,30%, no futuro de dezembro, às 8h40 (Brasília).

Para o principal grão negociado, depois do levantamento do USDA na segunda, sobre perdas da soja consideradas surpreendentes nos Estados Unidos – pronto para colher – e que deram mais de 75 pontos de alta, agora tem a safra brasileira começando a entrar no preço com o plantio liberado.

Já se observa boas condições climáticas no Paraná e em algumas regiões do Mato Grosso.

O terceiro maior produtor mundial, a Argentina, também está no radar, com vendas aceleradas da safra velha e nova, depois da instituição do ‘dólar soja’.

Quanto ao milho, a entrega de 10 centavos ontem vai sendo corrigida porque certamente foi exagerada, posto que as condições são de menor pressão. Os dados do governo dos EUA corroboraram os últimos, de agosto, e do mercado, de prejuízos para a safra também a começar a ser colhida.

A safra de verão brasileira é pequena, embora a de inverno está sendo bem ofertada, o que, no máximo, limita os fatores de alta.

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