Dólar assusta ao furar os R$ 5,30, mas tem leve alta em proteção antes de EUA subir juros

Bandeira EUA algema dólar

Dólar acumula alta de mais de 3% desde que saiu a inflação nos EUA, em agosto, com o mercado preso na decisão do Fed (Imagem: Unsplash/Bermix Studio)

O 💥️dólar à vista fechou em alta de 0,2% frente ao real, negociado na casa dos 💥️R$ 5,25 para venda, no 💥️maior valor de fechamento desde o início de agosto.

A moeda norte-americana reduziu os ganhos ao longo da tarde após 💥️furar o patamar de R$ 5,30 na primeira hora de negócios, com alta acima de 1%. O contrato futuro com vencimento em outubro 💥️chegou aos R$ 5,32, na mesma magnitude de alta.

É o investidor preparando o terreno para a chamada “super quarta-feira” de decisões do 💥️Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) e do Comitê de Política Monetária (💥️Copom).

Proteção no dólar

“O dólar está voltando para um patamar alto, acima de R$ 5,25, mostrando que o cenário de risco está bastante elevado. Isso seja em razão do cenário externo, seja em razão da proximidade das 💥️eleições que, normalmente, trazem volatilidade”, comenta a economista do banco Ourinvest, Cristiane Quartaroli.

O diretor de câmbio de uma corretora local destacou que investidores “correram para o ativo considerado porto seguro”, o dólar.

Preso na inflação e nos juros dos EUA

Desde que os números de agosto da 💥️inflação dos Estados Unidos foram divulgados, na terça-feira, o 💥️dólar teve valorização de mais de 3%. Os dados vieram acima do esperado pelo mercado.

O que elevou as 💥️incertezas em relação à economia norte-americana e também, as apostas de que a autoridade monetária deverá seguir com a taxa de juros mais altas e por mais tempo diante da pressão inflacionária.

“O ambiente continua sendo de bastante cautela nos mercados, encerrando a semana com pressão na nossa moeda e outras moedas [de países] emergentes diante da preocupação com a redução do crescimento global com a alta de juros nos Estados Unidos e na Europa”, diz Quartaroli. O 💥️dólar encerrou a semana com valorização de 2,1%.

Ruim aqui e lá fora

E a sessão foi ruim também para moedas pares ao dólar, principalmente, a 💥️libra esterlina, que caiu ao 💥️menor nível desde 1985 em meio às preocupações com o risco de recessão no Reino Unido.

Super semana de BCs

Falando na terra, agora do rei Charles III, na quinta-feira, tem a decisão de política monetária do Banco da Inglaterra (BoE), adiada devido a morte da rainha Elizabeth II. Antes, porém, tem a quarta-feira de Fed e Copom.

Por aqui, as apostas de que o Banco Central (BC) brasileiro pode promover uma alta residual da 💥️taxa Selic em 💥️0,25 ponto percentual (p.p.) ganha força, indo a 14% ao ano.

“As previsões de uma alta final da Selic em 0,25 p.p. continuam aumentando, mesmo que sejam minoritárias e fora do consenso [de mercado]”, comenta a equipe econômica da Guide Investimentos.

Já nos Estados Unidos, ainda restam dúvidas de quão 💥️“hawkish” (duro) será o Fed na elevação da taxa de juros, em 0,75 p.p. ou até mesmo 1 p.p., e qual será o tom do discurso do presidente Jerome Powell, após a divulgação da nova taxa de juros.

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