Anec reduz projeção de exportação mensal de milho do Brasil, descartando recorde

Milho

O Brasil deverá voltar a ocupar o posto de segundo exportador global de milho, atrás dos Estados Unidos (Imagem: REUTERS/ Bryan Woolston)

A 💥️exportação de 💥️milho do 💥️Brasil foi estimada nesta terça-feira em até 7,618 milhões de toneladas em setembro, uma redução de mais de 200 mil toneladas na comparação com os dados da semana anterior, mas suficiente para afastar, por pouco, a expectativa de um recorde mensal, segundo números da 💥️Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec).

O volume máximo de 7,880 milhões de toneladas da estimativa da semana passada superaria as 7,670 milhões de toneladas de agosto de 2023, o recorde mensal registrado pelo país até o momento, conforme dados da Anec.

Ainda que com redução na projeção, caso ela seja confirmada, o Brasil embarcará em setembro o maior volume mensal do ano, superando o total de agosto, que atingiu cerca de 6,9 milhões de toneladas.

Os dados da Anec são baseados nas informações da programação de navios, cuja velocidade de embarques nos portos depende de fatores como o clima.

Os embarques de setembro deverão permitir que, mesmo faltando três meses para o encerramento do ano, o Brasil já supere no acumulado de 2022  as 20,6 milhões de toneladas da exportação de todo o ano de 2023, quando uma quebra de safra limitou os negócios.

Em setembro do ano passado, por exemplo, os embarques brasileiros somaram apenas 2,5 milhões de toneladas.

A Anec projeta exportações de 26,5 milhões de toneladas de janeiro a setembro.

Analistas preveem que o Brasil poderá exportar mais de 40 milhões de toneladas neste ano, após ter sido beneficiado por uma lacuna na oferta na Ucrânia, importante exportador, e mais recentemente pela seca na comunidade europeia.

Com esses volumes e contando com uma safra recorde em 2022, o Brasil deverá voltar a ocupar o posto de segundo exportador global de milho, atrás dos Estados Unidos.

Soja

A exportação de soja do Brasil deve alcançar até 4,152 milhões de toneladas em setembro, versus 4,471 milhões estimados na semana anterior, o que indica uma redução de 550 mil toneladas na comparação anual.

Neste ano, as exportações brasileiras de soja estão mais fracas, por conta da quebra de safra no Sul do país.

A exportação de farelo de soja do país deve alcançar 2,225 milhões de toneladas em setembro, ante 2,115 milhões na projeção anterior e aumento de mais de 760 mil toneladas versus o mesmo mês de 2023.

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