Força do dólar deixa cada um por si na luta para defender moedas
Na sexta-feira, a moeda americana atingiu seu nível mais alto em relação ao euro em 20 anos e o mais forte em relação à libra desde 1985 (Imagem: Pixabay/webandi)
Governos no mundo todo se encontram em uma luta solitária para defender suas moedas da força implacável do 💥️dólar, sem nenhum sinal de que estejam dispostos a agir em conjunto.
Impulsionado por uma política monetária agressiva do💥️ Federal Reserve, a força econômica dos EUA e investidores em busca de refúgio da turbulência dos 💥️mercados, o dólar se fortalece contra seus pares, grandes e pequenos.
Na sexta-feira, a moeda americana atingiu seu nível mais alto em relação ao euro em 20 anos e o mais forte em relação à libra desde 1985.
O Japão é a mais recente grande 💥️economia a entrar de frente na briga cambial, juntando-se a nações como Índia e Chile, que têm aproveitado seus estoques de dólares para por um freio na desvalorização de suas 💥️moedas.
Embora os problemas nos mercados de câmbio atuais sejam, em muitos aspectos, reminiscentes dos anos 80, é improvável que as soluções também sejam.
Naquela época, as superpotências econômicas do mundo concordaram em enfrentar em uníssono o problema da força persistente do dólar, chegando a um entendimento em 1985 conhecido como Acordo de Plaza. Desta vez, há poucos sinais de um pacto semelhante, com interesses econômicos nacionais divergentes e a reversão de décadas em direção a uma maior integração global.
A coordenação de um novo acordo teria que incluir o governo dos EUA e há “perto de 0% de probabilidade de o Tesouro intervir agora para enfraquecer o dólar”, disse Viraj Patel, estrategista da Vanda Research. “Há uma quantidade enorme de estudos que mostram que ‘remar contra a maré’ no câmbio é inútil quando a política monetária está tendo o efeito oposto.”
Na quinta-feira, o Japão agiu por conta própria. Um funcionário do Tesouro americano confirmou que não participou e o💥️ Banco Central Europeu disse que não estava envolvido em intervenções no mercado de câmbio. Um porta-voz do Tesouro americano entendeu a medida, mas não chegou a endossá-la.
A depreciação de moedas, desde o euro até o won sul-coreano, piora ainda mais as pressões inflacionárias em todo o mundo.
A 💥️China, a segunda maior economia do mundo, continua a montar sua própria defesa contra o dólar, fixando taxas de câmbio mais fortes do que o esperado. E os 💥️bancos centrais em grande parte do mundo — com exceção do Japão — sobem juros para combater a alta dos preços ao consumidor e a depreciação do câmbio.
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