Apuração dos votos no domingo será acompanhada no TSE por presidentes do Supremo, Congresso e TCU

Pacheco, que também preside o Senado, votará em Belo Horizonte, seu domicílio eleitoral, e depois irá a Brasília para acompanhar a apuração (Imagem: REUTERS/Adriano Machado)

A apuração do resultado das eleições gerais no domingo será acompanhada pessoalmente na sede do 💥️Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pelos presidentes do 💥️Supremo Tribunal Federal (STF), 💥️Rosa Weber, do Congresso Nacional, senador 💥️Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e do 💥️Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, afirmaram fontes à Reuters.

O presidente do TSE, 💥️Alexandre de Moraes, convidou autoridades de outros Poderes e instituições para seguirem a apuração dos votos para presidente da República, governadores, senadores, deputados federais e deputados estaduais e distritais a partir das 17h (horário de Brasília).

A iniciativa de Moraes ocorre em meio a uma série de ataques e questionamentos sem provas que o presidente e candidato à reeleição, 💥️Jair Bolsonaro (PL), tem feito sobre o atual sistema de votação por meio das urnas eletrônicas.

Bolsonaro está em segundo lugar nas pesquisas nacionais, que indicam uma possibilidade até de a disputa presidencial acabar já no domingo com a vitória do ex-presidente 💥️Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A medida, segundo uma das fontes, é para demonstrar força institucional no momento da apuração e, assim, evitar que uma eventual contestação ao resultado possa ocorrer. Moraes já disse publicamente que quer divulgar na noite de domingo o resultado das eleições presidenciais.

Além de Rosa Weber, também devem comparecer ao TSE os ministros do Supremo 💥️Luiz Fux, ex-presidente do tribunal, 💥️Gilmar Mendes, decano da corte, e 💥️Luís Roberto Barroso, que presidiu o TSE até fevereiro deste ano e começou o processo de preparação para as eleições, segundo outra fonte.

O TSE ainda tem outros três ministros do Supremo em sua composição: além de Moraes, os ministros 💥️Ricardo Lewandowski, vice-presidente do tribunal eleitoral, e 💥️Cármen Lúcia.

Pacheco, que também preside o Senado, votará em Belo Horizonte, seu domicílio eleitoral, e depois irá a Brasília para acompanhar a apuração. Desde o início do ano, o senador tem atuado para defender a cúpula do Judiciário de ataques de Bolsonaro e também assegurar a confiança nas urnas.

Militares

O TSE também fez um convite a todas as entidades fiscalizadoras para acompanhar o processo de apuração dos votos, entre elas o Ministério da Defesa, comandado pelo general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira. Ele não confirmou se estará no tribunal para o ato.

Nessas eleições, de forma inédita, as Forças Armadas decidiram fazer uma checagem por amostragem da apuração dos votos das urnas eletrônicas, valendo-se dos chamados boletins de urnas (BUs).

O TSE também acatou uma sugestão dos militares de implementar um projeto-piloto de um teste de integridade por meio da biometria em 56 urnas eletrônicas, menos de 10% do total que serão inspecionadas.

Forças Armadas

O TCU também questionou a checagem por amostragem das Forças Armadas e pediu explicações ao Ministério da Defesa para esclarecer até esta sexta os critérios que serão adotados (Imagem: Antonio Cruz/ Agência Brasil)

O TSE, capitaneado por Moraes, decidiu aceitar essas propostas das Forças Armadas para aumentar a segurança e transparência do pleito, além de distensionar a relação com os militares no momento em que Bolsonaro chegou a usar sua ascendência hierárquica sobre os militares para levantar dúvidas sobre o sistema de votação brasileiro.

O TCU também fará uma auditoria em 4.161 urnas no país. O objetivo, segundo uma fonte do tribunal de contas, é atestar a confiança das urnas e rechaçar uma eventual divergência que porventura os militares possam apresentar.

O TCU também questionou a checagem por amostragem das Forças Armadas e pediu explicações ao Ministério da Defesa para esclarecer até esta sexta os critérios que serão adotados.

Aliado e defensor da reeleição de Bolsonaro, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), não deverá comparecer ao TSE para acompanhar a apuração da votação, disse uma fonte.

Ele candidato em busca de mais um mandato de deputado federal e deverá permanecer em Maceió no domingo cuidando da sua campanha e de aliados.

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