Fundos de investimentos têm pior saldo dos últimos 5 anos, mas renda fixa se salva

Fundos de Investimentos

Fundos de investimentos tiveram saída líquida de R$ 17,1 bilhões entre janeiro a setembro de 2022. (Imagem: Shutterstock)

Os 💥️fundos de investimentos viram mais dinheiro sair do que entrar em setembro e registraram retiradas líquidas de R$ 17,1 bilhões nos últimos nove meses, segundo dados da 💥️Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais). O resultado é o pior dos últimos cinco anos.

No mesmo período do ano passado, a 💥️indústria brasileira de fundos havia reportado captação líquida de R$ 414,7 bilhões.

Mesmo com queda de 60,4% na captação líquida dos 💥️fundos de renda fixa, na comparação com o mesmo período de 2023, a classe acumulou saldo líquido positivo de R$ 94,7 bilhões de janeiro a setembro.

“O desempenho dos fundos foi impactado por diversos fatores, 💥️como a corrida eleitoral, a escalada da i💥️nflação, a crescente aversão ao risco e, consequentemente, 💥️o aumento da atratividade de produtos de renda fixa isentos de imposto de renda, como os 💥️CRAs (Certificados de Recebíveis do Agronegócio) e os 💥️CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários)”, disse Pedro Rudge, vice-presidente da Anbima.

Os 💥️fundos de ações e os 💥️fundos multimercados tiveram saídas líquidas de R$ 57,9 bilhões e R$ 79,7 bilhões, respectivamente.

Renda fixa

A maioria dos fundos de renda fixa teve 💥️rentabilidade positiva no acumulado do ano, com retornos próximos à 💥️taxa DI, que fechou o mesmo período em 8,9%.

O destaque foi o tipo duração baixa crédito livre (pode manter mais de 20% da carteira em títulos de médio e alto risco de crédito do mercado doméstico ou externo), com 9,9% de retorno.

Os tipos dívida externa (investem no mínimo 80% em títulos da dívida externa da União) e investimento no exterior (investem ao menos 40% no exterior), no entanto, apresentaram rentabilidade negativa de 11,2% e 6,2%, respectivamente.

Multimercados e ações

Quase todos os 💥️fundos multimercados registraram retorno positivo no acumulado de 2022.

O melhor desempenho foi o do tipo ✅long and ✅short neutro (faz operações de ativos e derivativos ligados ao mercado de renda variável), que rendeu 20,6% no período.

A exceção foi o capital protegido (busca retornos em mercados de risco procurando proteger o principal investido), que acumulou rentabilidade negativa de 10,7% de janeiro a setembro.

Nos 💥️fundos de ações merece destaque o 💥️tipo monoação (investem em apenas uma empresa), com retorno de 22,9%.

Vale também a menção  ao rendimento de 20,07% nos 💥️FMP-FGTS (💥️Fundos Mútuos de Participação-Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), que possibilitam o uso do 💥️FGTS em investimento em 💥️estatais em processo de privatização.

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