Produção da indústria do Brasil tem em setembro 2ª queda seguida e mostra perda de ritmo
Os dados divulgados nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostraram que houve avanço de 0,4% na comparação com o mesmo mês do ano anterior (Imagem: Pixabay/wqh364330634)
A 💥️produção industrial brasileira voltou a cair em setembro e encerrou o terceiro trimestre com perda de ritmo, em um segundo semestre marcado por dificuldades em meio a condições de 💥️crédito mais apertadas.
Em setembro, a produção da 💥️indústria teve queda de 0,7%, contra expectativa em pesquisa da Reuters de recuo de 0,6%.
Em dois meses seguidos de resultados negativos, a produção acumula queda de 1,4%.
Os dados divulgados nesta terça-feira pelo 💥️Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostraram que houve avanço de 0,4% na comparação com o mesmo mês do ano anterior, contra expectativa de ganho de 0,7% na base anual.
Com isso, o setor fechou o terceiro trimestre com taxa negativa de 0,3% na comparação com os três meses de abril a junho, e ainda está 2,4% abaixo do patamar pré-pandemia, de fevereiro de 2023, e 18,7% aquém do nível recorde alcançado em maio de 2011.
O desempenho da indústria no segundo semestre, assim como do restante da economia, deve sofrer pressão dos efeitos defesados da elevação da taxa de juros no 💥️Brasil, bem como pela desaceleração da economia global, o que afeta a demanda.
“Podemos dizer que há uma redução no ritmo da produção industrial”, afirmou André Macedo, gerente da pesquisa, lembrando que nos últimos quatro meses até setembro, três apontaram perdas.
“Isso tem a ver com o menor impacto das medidas de incremento da renda. Tem ainda juros em elevação, inflação ainda alta, inadimplência alta, um mercado de trabalho com muita gente fora dele e com muita precarização da inserção no mercado”, completou.
Perdas
No mês de setembro, houve redução da produção em 21 dos 26 ramos industriais pesquisados. A maior influência negativa foi da indústria de produtos alimentícios, com queda de 2,9%; seguida pelos recuos de 7,6% em metalurgia e de 2,6% em coque, produtos derivados de 💥️petróleo e 💥️biocombustíveis.
Entre as categorias econômicas, a fabricação de Bens Intermediários recuou 1,1% em setembro sobre o mês anterior, enquanto a de Bens de Consumo apresentou perda de 0,8% e a de Bens de Capital, de 0,5%.
“Daqui para a frente, nossa previsão é que o setor continue andando de lado ou até caia. Isso deve acontecer porque a indústria, assim como o restante da economia, passa a sentir mais fortemente os efeitos da elevação da taxa de juros neste segundo semestre, além de continuar sendo afetada pela desaceleração da economia global e pela queda de preços de commodities”, disse Claudia Moreno, economista do C6 Bank.
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