Desilusão com flexibilização sanitária na China continua castigando mercados de petróleo

Petróleo

Petróleo tem mais um pregão de recuo, alimentados temores de desaceleração global.

Os contratos futuros de petróleo prolongaram as quedas da véspera, ainda frustrados com a perspectiva de relaxamento das restrições sanitárias em curso na 💥️China. Mercados ainda pesam os riscos de uma recessão em larga escala.

Por volta das 16h, o WTI (referência americana) e o Brent (referência internacional) futuros operam em quedas acima de 2%.

Com o resultado do dia, o Brent recua a US$92/barril.

Consumo travado na China e aumento de estoque nos EUA

Os sinais de arrefecimento no consumo de petróleo & e, portanto, da própria atividade econômica — vieram dos dois maiores compradores da commodity, fazendo escorrer pelas mãos o otimismo que contagiava os mercados na última semana.

Nos Estados Unidos, a Administração de Informação em Energia (EIA, na sigla em inglês) informou que os estoques de petróleo subiram em quase 4 milhões de barris, superando as expectativas de 1 360 milhão barris.

O acúmulo no inventário da commodity ocorre em um contexto turbulento para a maior economia do mundo,  em que o ciclo de alta de juros do Fed continua a penalizar as perspectivas de crescimento.

As notícias vindas da China também não contribuíram para o humor dos mercados. O país enfrenta o mais severo surto de covid-19 em seis meses, afastando a ideia de que a política de tolerância zero contra a covid-19 estaria com dias contados.

O temor de que uma recessão em escala global esteja a caminho não escapou à fala do diretor executivo da Agência de Energia Internacional, que criticou o corte diário de 2 milhões de barris anunciado pela Opep no mês passado.

Segundo Fatih Birol, que está no Egito para a Cop27, a medida deve acarretar problemas inflacionários para grandes consumidores de petróleo em regiões em desenvolvimento, como na América Latina, África e Ásia.

Petroleiras em queda

A queda  do petróleo puxa consigo as ações das principais petroleiras do mundo.

Após o fechamento do mercado em Londres, a Shell 💥️(SHEL) caiu 1,13%. Em Nova York, às 16h40, ExxonMobil 💥️(XOM) e Chevron 💥️(CVX) perdiam, respectivamente, 4,49% e 3,39%.

No Brasil, a Petrobras (PETR4) cai 1,32%.

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