Escócia precisa de aprovação do Parlamento britânico para referendo sobre independência, diz tribunal
“A partir de hoje, a democracia é o que está em jogo… Agora é sobre se temos ou não o direito democrático básico de escolher nosso próprio futuro”, disse ela (Imagem: REUTERS/Russell Cheyne)
O governo 💥️escocês não pode realizar um segundo referendo sobre a independência sem a aprovação do Parlamento britânico, decidiu a principal corte do 💥️Reino Unido nesta quarta-feira, desferindo um duro golpe nas esperanças dos nacionalistas de realizar uma votação no ano que vem.
A primeira-ministra escocesa, Nicola Sturgeon, 💥️líder do Partido Nacional Escocês (SNP), que é pró-independência, havia anunciado no início deste ano que pretendia realizar uma votação consultiva sobre a secessão em outubro do próximo ano, mas que ela deveria ser legal e reconhecida internacionalmente.
Depois que a Suprema Corte do 💥️Reino Unido decidiu que ela não poderia fazê-lo sem a aprovação do Parlamento do Reino Unido, ela repetiu sua promessa de fazer campanha nas próximas eleições em todo o Reino Unido, previstas para 2024, exclusivamente em uma plataforma de saber se a Escócia deveria ser independente, tornando-o um referendo “de facto”.
“Devemos e encontraremos outro meio democrático, legal e constitucional pelo qual o povo escocês possa expressar sua vontade. Na minha opinião, isso só pode ser uma eleição”, disse Sturgeon a repórteres.
“A partir de hoje, a democracia é o que está em jogo… Agora é sobre se temos ou não o direito democrático básico de escolher nosso próprio futuro”, disse ela.
Em um referendo em 2014, os escoceses rejeitaram o fim da união de mais de 300 anos com a Inglaterra por 55% a 45%, mas os nacionalistas argumentam que a votação pelo Brexit dois anos depois, na qual a maioria dos eleitores escoceses se opôs, mudou tudo.
No entanto, o governo britânico em 💥️Londres tem dito repetidamente que não concederia permissão para outro plebiscito, dizendo que deveria ser um evento único em uma geração.
Em um veredicto unânime de cinco juízes, a Suprema Corte decidiu que o governo escocês não poderia aprovar uma legislação abrindo caminho para um segundo referendo consultivo sem a aprovação do Parlamento do Reino Unido.
“Respeitamos a decisão clara e definitiva da Suprema Corte”, disse o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak.
“Acho que o povo da Escócia quer que trabalhemos para resolver os principais desafios que enfrentamos coletivamente, seja a economia, apoiando o NHS (Serviço Nacional de Saúde) ou mesmo apoiando a Ucrânia, agora é a hora dos políticos trabalharem juntos.”
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